A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa do Paraná rejeitou ontem por unanimidade proposta de autoria do deputado Stephanes Junior (PMDB) que autoriza o governo do estado, por meio da Copel, a firmar contrato de concessão de naming rights (direito de nome) com Atlético, Coritiba e Paraná. A decisão é um indício de que o projeto de Luiz Claudio Romanelli (PMDB) que prevê o mesmo mecanismo apenas ao Atlético também seja declarado inconstitucional pela CCJ. Se isso ocorrer, será mais um empecilho para Curitiba receber jogos da Copa de 2014.

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Pelo projeto de Stephanes, os estádios dos três clubes da capital passariam a levar Copel no nome. A proposta previa ainda que os valores provenientes do acordo fossem usados exclusivamente na execução de obras nos estádios. O texto da matéria é praticamente idêntico ao elaborado por Romanelli, com a única diferença que este último se estende apenas ao Atlético, com o objetivo de garantir a realização de partidas do Mundial no Paraná.

"Ninguém vai poder me acusar de ter sido omisso se não houver Copa em Curitiba. Estamos discutindo um contrato de cerca de R$ 40 milhões com a Copel, que é uma quantia muito menor que os investimentos que o Paraná vai receber com a Copa", afirmou Romanelli. "Não estaremos tirando dinheiro da educação, da saúde, da segurança para investir no Atlético, como estão dizendo. Esses R$ 40 milhões são recursos já reservados para investimentos em publicidade que, se não foram investidos na Arena, irão para anúncios desnecessários em jornais, por exemplo."

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Relator do projeto de Romanelli na CCJ, o deputado Artagão Junior (PMDB) aguarda o posicionamento da Copel, do Tribunal de Contas e da Procuradoria-Geral do Estado sobre a proposta para apresentar seu parecer.

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