Alviverdes
Liberado
O centroavante Ariel está liberado para jogar o Atletiba. Ontem, no treinamento do Coritiba, o jogador só foi poupado do trabalho de finalizações. Antes, contudo, havia marcado um bonito gol de bicicleta.
Escalação
Ney Franco afirma que ainda tem dúvidas para escalar o Coritiba, mas está inclinado a colocar Dirceu no lugar do suspenso Pereira e Ariel na posição de Marcos Aurélio. A equipe deve ser formada por Édson Bastos, Ângelo, Jéci, Dirceu e Luciano Amaral; Leandro Donizete, Jaílton, Pedro Ken e Carlinhos Paraíba; Marcelinho Paraíba e Ariel.
Ingresso
O ingresso estará mais caro para o alviverde que não tiver a camisa do Coritiba. A arquibancada custará R$ 40 e a cadeira da Mauá, R$ 60. Mas comprando até sábado e vestindo a camisa do clube o preço cai pela metade (respectivamente R$ 20 e R$ 30). No dia do jogo, com a camisa, a arquibancada custará R$ 30 e a Mauá R$ 40. O preço do visitante: R$ 40. Em todas as modalidades há meia.
Atleticanas
De volta
Vice-campeão mundial com a seleção sub-20 no Egito, o volante Renan está desde ontem no CT do Caju. O Foguinho já está à disposição de Antônio Lopes e deve ficar no banco no Atletiba.
Quem vai marcar?
Sempre destacado para tentar anular a principal peça do adversário, Valencia riu, mas não quis responder se é ele que vai marcar Marcelinho Paraíba no clássico. "Isso só verão na hora do jogo. Temos de nos preocupar com todo o time deles, não só o Marcelinho", afirmou.
Opções
Dois antigos titulares têm grandes chances de recuperar seus postos no Atletiba. Na defesa, totalmente recuperado de um problema muscular, Rhodolfo deve entrar na vaga que foi muito bem guardada por Ronaldo. Já no ataque, Marcinho esteve melhor do que Wallyson frente ao Santo André e também deve iniciar o clássico. No entanto, Antônio Lopes só começa a testar a escalação hoje.
Três times inteiros de reforços. Coritiba e Atlético trouxeram 33 jogadores durante 2009. Mesmo assim, de lado a lado, há poucas unanimidades. Ao olhar a lista de contratações alviverdes e rubro-negras se tem parte da explicação para as equipes chegarem ao último Atletiba do ano com apenas um objetivo em mente: escapar do rebaixamento.
Desde janeiro, o Coxa trouxe 20 novos nomes; o Furacão, 13. Dois coxas-brancas e quatro atleticanos já foram embora. Na soma das duas escalações rivais, dez atletas que devem iniciar o clássico de domingo chegaram nesta temporada.
Pelo lado alviverde, a concentração ocorre na defesa: os laterais Ângelo e Luciano Amaral, o zagueiro Jéci e o volante Jaílton. A unanimidade, contudo, está no ataque: Marcelinho Paraíba. É ele também quem mais custa e dor de cabeça deu a diretoria do Alviverde.
Se o capitão do time lidera a lista de acertos, os erros tendem a ser maiores. Afinal, para chegar aos titulares foram contratadas duas dezenas de atletas. Só com a chegada dos três últimos (Rômulo, Makelele e Luciano Amaral) é que Ney Franco demonstrou estar satisfeito com o elenco. Mesmo assim, há jogadores como Cleiton e Márcio Gabriel que, por opção do técnico, passaram de titulares absolutos para quase não terem chances de atuar.
No Furacão, a lista de jogadores mais aproveitados é menor assim como o número de reforços contratados: Rafael Miranda é volante; Paulo Baier, meia; Wesley, uma espécie de faz tudo; e Alex Mineiro, atacante. O último foi a contratação mais comemorada e cara, mas é Baier, que chegou sob suspeitas, quem está liderando a equipe e é o maestro do Rubro-Negro.
Afirmar que o restante dos jogadores não agradou é prematuro, afinal, Claiton se machucou sem estrear, e Brasão ainda não foi lembrado por Antônio Lopes (e também está machucado). Rodrigo Tiuí e Éverton, trazidos na última leva, pouco antes do fechamento da janela, atuaram apenas poucos minutos, respectivamente, contra Santo André e Grêmio.
"Essas contratações da última leva são por necessidade e emergência. Minimizamos o risco de errar no tempo de contrato que é curto. Outros, como Alex Mineiro, Paulo Baier e Claiton, foram planejados", diz o diretor de futebol atleticano Ocimar Bolicenho. "Uma equipe de futebol não são só 11. São 18, contando o banco, o que já aumneta o índice de acerto. Agora, se formos falar nas últimas contratações, esse aproveitamento é de quase 100%", afirma João Carlos Vialle, diretor de futebol coritibano.
Contratar menos, se por um lado preserva o caixa do clube, por outro deixa a equipe mais fragilizada e previsível para o decorrer da partida. Enquanto Antônio Lopes se utiliza da versatilidade de Wesley e tem como trunfo a entrada de Marcinho para supreender o adversário, no Coxa a teoria colocaria Ney Franco em vantagem, com atletas como os suspensos Thiago Gentil e Renatinho. Ainda sobram Marcos Aurélio, Rômulo, Makelele e Leozinho.
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Rivais, não inimigos
"Sou coxa-branca desde pequena, minha família inteira é coxa-branca. E, por ironia do destino, fui casar com um atleticano. Sem problema. Conseguimos conviver em harmonia e paz, cada um torcendo para o seu time. Já fui com ele assistir a um Atletiba na Arena, na torcida do Atlético, e ele no Couto, do lado dos torcedores do Coritiba. É difícil ficar na torcida do rival, mas nos viramos direitinho. Acho que ninguém percebeu. A questão agora é o Eduardo, nosso filho de seis meses. Fizemos um trato, ainda antes de ele nascer, que se fosse menino seria atleticano, e se fosse menina, coxa. Até ele crescer e decidir sozinho".
Camila Pedro Bom, 26 anos, advogada.
"Não dá para dizer que é bom nem dizer que é ruim. Depois de dez anos juntos, três de casado, é tranquilo. Seria melhor se ela fosse atleticana, mas... o jeito é respeitar. Sempre que tem jogo, um torce, o outro seca. Um Atletiba em especial me marcou. Aquele da final do Campeonato Paranaense, em 2000, que o Gustavo marcou o gol de empate e nós fomos campeões. Estávamos juntos na arquibancada, no meio da torcida do Atlético. Enquanto eu comemorava, a Camila teve de aceitar a derrota. Não tinha muito o que fazer".
Gustavo Campos, 30 anos, empresário.
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