Grevistas dos Correios fizeram passeata pelo centro de Curitiba| Foto: Hedeson Alves/Gazeta do Povo

O Atlético Paranaense terá uma porção de motivos para protagonizar ao lado do Palmeiras um grande jogo de futebol na tarde deste domingo na Kyocera Arena. O primeiro deles, como não poderia deixar de ser, é conquistar os três pontos de uma vitória para tentar sair da zona do rebaixamento, que depois da vitória do Náutico sobre o Goiás, é mais realidade do que nunca na vida do Furacão (18.º colocado, com 29 pontos).

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Para tentar o resultado positivo, o técnico Ney Franco promove uma série de substituições no time titular atleticano. Como na quarta-feira praticamente todos os jogadores foram poupados pela Copa Sul-Americana, vários deles apenas retornam às suas posições automaticamente. Mas, como não pode contar com os zagueiros Rhodolfo, suspenso, e Gustavo, contundido, o técnico do Furacão promove o retorno de Rogério Corrêa após cinco meses longe do time principal.

Somado a isso, Ney Franco não perde tempo e escala os dois reforços contratados pela diretoria e apresentados nesta semana. Piauí estréia na lateral-esquerda e Marcelo Ramos, veterano artilheiro, comanda o ataque Rubro-Negro. "O Marcelo é um jogador muito experiente e que sabe jogar em qualquer esquema, além de ser um jogador com tranqüilidade dentro da área. Já o Piauí me chamou muito a atenção durante o treinamento e existe uma possibilidade real de começar jogando".

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Mobilização da torcida

A força da torcida atleticana pode voltar a ser determinante em jogos na Arena. Desde que o preço dos ingressos foi reduzido, o torcedor do Furacão vem aumentando a média de público neste Brasileirão e nesta semana eles receberam uma dose extra de motivação.

Uma campanha de marketing do rival Coritiba provocou a irritação dos atleticanos. Propagandas com a foto do atacante Tuta mandando a torcida do Atlético ficar quieta – imagem que ficou marcada na conquista do titulo Paranaense do Coxa em plena Arena – foram espalhadas pela cidade com a frase: "Falacianos (em referência ao termo "torcida falácia", usado pelo próprio presidente do Atlético), torcida se mede no estádio".

A chacota mexeu com os brios do torcedor, que chegou a formar filas na última sexta-feira na Kyocera Arena para comprar ingressos para o jogo deste domingo. A expectativa é de que pelo menos 15 mil torcedores compareçam para apoiar o time atleticano neste domingo.

Tabus

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O Atlético nunca perdeu para o Palmeiras atuando na nova Arena da Baixada, inaugurada em 1996. De lá para cá foram seis jogos, com quatro vitórias do Furacão e dois empates. Para deixar os números ainda mais curiosos, o alviverde paulista nunca marcou um gol sequer no Atlético na nova baixada. No primeiro turno, o Atlético venceu no Palestra Itália, feito que nunca havia obtido na história dos confrontos entre as equipes.

"Todos os adversários que vêm jogar com o Atlético em Curitiba sabem que terão um jogo difícil. O histórico do Atlético é de sempre ser uma equipe complicada de ser batida dentro de casa. O Palmeiras é uma equipe muito boa e vem em um grande momento. Então, só o mando de campo não vai vencer o jogo. Todos têm que entrar com muita disposição, muita vontade e a disciplina tática dentro de campo", disse Ney Franco.

O Palmeiras

Além das dificuldades que irá naturalmente encontrar em Curitiba, o Palmeiras terá mais dois grandes problemas para o jogo deste domingo. Os principais jogadores da equipe, Edmundo e Valdívia, estão fora da equipe por sentires dores e contusões. A possibilidade de usar três volantes é real para o técnico Caio Junior.

O técnico palmeirense destaca a força do Atlético em seu estádio. "A Arena é um estádio que causa uma pressão muito grande. A torcida grita, se empolga. E tem alguns picos durante o jogo de maior agitação. Temos que saber como administrar isso lá dentro", disse o técnico Caio Júnior ao GloboEsporte.com.

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