Baixa na zaga

Mesmo atuando em 19 dos 22 jogos disputados pelo Atlético nesta temporada, o zagueiro Gustavo foi dispensado na manhã de ontem. Ele tinha contrato com o clube até junho deste ano e a diretoria atleticana optou por não renovar com o atleta. Dessa forma, o técnico Juan Ramón Carrasco conta agora com apenas três jogadores para a posição: Bruno Costa, Manoel e Rafael Schmitz.

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A não ser que o Paraná ren­­­­da-se novamente às reivindicações financeiras do Atlético para o aluguel da Vi­­la Capanema, a realidade do Furacão na Série B do Brasileiro deverá ser mesmo longe de Curitiba. Com as últimas negativas do Tricolor e do Coritiba – que alegou obstáculos no Conselho De­­liberativo para não ceder o Couto Pereira –, não restaram muitas opções a não ser migrar para Joinville, em Santa Catarina, ou para o interior do estado.

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O Rubro-Negro precisa de um estádio com capacidade mínima para 10 mil pessoas sentadas, de acordo com o regulamento do torneio. As opções mais próximas que atendem à regra são a Arena Joinville e o Gigante do Itiberê, em Paranaguá.

O estádio no Litoral hoje suporta 9.999 mil torcedores, mas pode abrigar 15 mil quase que instantaneamente. Segundo a Fundação Municipal de Esportes da cidade, órgão que administra a praça esportiva, basta acionar as câmeras de seguranças, que já estão instaladas. O Gigante do Itiberê é o mais próximo, a 90 km da capital paranaense – Joinville está a 130 km. "Não adianta pedir [um valor] alto. Não precisamos ter lucro. Ficando bom para os dois lados, está tudo bem", diz Valmir Roberto Martins, presidente da fundação parnanguara.

O presidente atleticano, Mario Celso Petraglia, levantou a bola sobre mandar os jogos em Joinville na semana passada. Só que, de acordo com o que apurou a Gazeta do Povo, nenhuma reunião com a Fundação de Esportes, Lazer e Eventos da cidade catarinense foi marcada para tratar do assunto. Tudo não passou de conversas informais com o responsável pela captação de convênios da entidade.

O primeiro jogo do Fu­­ra­­cão como mandante no Nacional será em 25 de maio. "Ainda não há nada definido. Na hora em que isso acontecer, vamos falar para a torcida", resumiu o diretor de marketing do clube, Mauro Holzmann.

Independentemente da solução encontrada, os cofres do clube acusarão o golpe, tomando como exemplo o rival Coritiba. Obrigado a jogar fora do Couto Pereira na Segunda Divisão de 2010 por determinação da Justiça Desportiva, o Coxa calcula um prejuízo de 8 milhões na temporada de dez jogos que fez na Arena Joinville. A conta envolve perda de receita com sócios e placas, além custos extras com logística.

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