Zero. Esse é o número de reforços confirmados pela dupla Atletiba para a temporada 2015. A morosidade da entressafra é surpreendente. Especulações e boatos, no entanto, surgem diariamente, mas as mudanças diretivas, a pré-temporada alongada e a condução das negociações deixam o torcedor sem nenhum presente de Natal.
A mudança no ritmo do mercado parece geral, mas não ao extremo como atleticanos e coxas-brancas. Além dos paranaenses, apenas o Santos não buscou "caras novas" entre os 20 times que disputaram a elite neste ano.
Até agora o Palmeiras foi o clube de Série A que mais contratou. O clube trouxe um novo treinador (Oswaldo de Oliveira) e mais sete jogadores. No Rio de Janeiro o Fluminense é quem mais movimentou o mercado. Até agora foram seis atletas e pelo menos mais três nomes devem chegar nos próximos dias.
O Coritiba passa por um momento de reestruturação. João Paulo Medina será o responsável pela busca de jogadores, com o apoio de Ernesto Pedroso. Ambos, porém, estavam afastados do dia a dia do futebol e as peculiaridades do mercado. Além disso, o Coxa tem como desafio montar um time e conviver com a dívida de R$ 204 milhões.
"A tendência é esfriar [a oferta e procura]. Existem muitos clubes endividados, em situação financeira peculiar. Hoje a oferta no mercado é grande, mas os bons jogadores estão muito caros e difíceis de se achar", comentou Pedroso, homem do G5 mais próximo do futebol coxa. "Não podemos errar. Estamos muito tensos e tomando muito cuidado para contratar", acrescentou.
No Atlético a política de reforços segue a mesma da temporada anterior. Embora já tenha acertado a contratação do seu primeiro reforço (Daniel Borges, do Botafogo-SP), o clube não divulgou oficialmente.
Com a grande maioria dos contratos mais longos, apenas cinco jogadores tinham vínculo terminando ao final deste ano. Destes, Gustavo já renovou, Sueliton não fica, enquanto Olaza, Willian Rocha e Mosquito têm situação indefinida. Por isso, as contratações devem ser pontuais.
Segundo Fernando Ferreira, da Pluri Consultoria, o mercado sente os efeitos das mudanças que a Fifa ordenou para a relação de investidores e jogadores. A partir do meio de 2015, os grupos de investidores não poderão mais contratar jogadores . Segundo ele, deve haver um excesso de oferta, mas os mais valorizados devem ir para o exterior.
Os mais veteranos tendem a ganhar espaço, pois cuidam de suas carreiras, e os mais jovens podem ganhar mais chance, diz Ferreira.
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