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Ídolo do Goiás, Paulo Baier não teve moleza na dividida com Iarley: camisa 10 atleticano teve mais uma ótima atuação ontem | Rodolfo Bührer/ Gazeta do Povo
Ídolo do Goiás, Paulo Baier não teve moleza na dividida com Iarley: camisa 10 atleticano teve mais uma ótima atuação ontem| Foto: Rodolfo Bührer/ Gazeta do Povo

Com parte coletiva em dia, Atlético respira

Para quem esteve na Arena na noite de ontem, a impressão era de apenas um time em campo: o Atlético. Na vitória por 2 a 0 diante do Goiás, a equipe rubro-negra dominou o confronto do começo ao fim.

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A partida contra o Botafogo, ontem, seria uma ótima oportunidade para o Coritiba voltar a vencer fora de casa. O adversário, com apenas uma vitória como mandante no returno, estava pressionado por ver a zona do rebaixamento cada vez mais perto.

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O Atlético acordou. A moleza do empate contra o Santos e da derrota para o Avaí passou longe da Arena da Baixada, ontem, na vitória rubro-negra sobre o Goiás por 2 a 0 – gols de Marcinho e Wally­­son. Arriscado a ficar seriamente ameaçado de rebaixamento nas quatro rodadas finais do Bra­­si­­leiro, o Furacão encarou a partida com os goianos como decisão. Dessa vez não houve nenhuma sonolência.

Do começo ao fim, não teve bola perdida. O resultado deixou a equipe dirigida por Antônio Lo­­pes muito próxima de escapar definitivamente da ZR. Agora são sete pontos de vantagem para a faixa da degola e, de quebra, o rival Coritiba ficou para trás na classificação.

"Durante a semana trabalhamos para isso. Jogamos certinho, com muita pegada, ligados e conseguimos a vitória", afirmou o goleiro Galatto. "Nosso time havia se desconcentrado instintivamente pelos pontos que vínhamos somando. Depois do jogo com o Avaí, ligamos o pisca-pisca e focamos para fazer essa grande apresentação", destacou Lopes.

Logo após o revés diante do Leão da Ilha, há nove dias, em Florianópolis, os jogadores se reuniram ainda no vestiário da Ressacada. Na pauta da conversa: a obrigação de bater o Alviverde do Planalto Central.

"Desejávamos a tranquilidade que vamos ter para não passarmos sufoco nas últimas rodadas. Hoje temos uma identidade, passamos por um bom momento, eu em especial", comentou o meia Paulo Baier, responsável pelo passe para Marcinho abrir o placar, na sua sétima assistência no Brasileiro.

Das quatro partidas restantes, duas são fora (Fluminense e Barueri) e duas em casa (Cruzeiro e Botafogo). Na Arena da Baixada estão as maiores apostas do clube para ainda não ser surpreendido pelos retardatários – sob o co­­mando do Delegado, são nove jo­­gos no estádio em 2009, cinco vitórias e quatro empates.

"Acho que estamos fora do rebaixamento agora", arriscou o lateral-direito Nei. Vinculado ao Furacão só até o fim da temporada, ele negocia a renovação para o ano que vem. "Gosto do clube, da cidade e da torcida. Minha noiva é daqui e vou casar no ano que vem. Fiz a minha parte. Agora cabe à direção fazer a dela", avisou o camisa 2.

O ano que vem, aliás, voltará a ser prioridade na Baixada a partir dessa semana. Um encontro da direção e da comissão técnica para começar a traçar o planejamento de 2010, inicialmente previsto para a semana passada, foi adiado por causa da necessidade do resultado no confronto com o Goiás.

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