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Jogo disputado do começo ao fim. O Grêmio foi melhor, mas não conseguiu vencer a boa marcação atleticana | Valterci Santos / Gazeta do Povo
Jogo disputado do começo ao fim. O Grêmio foi melhor, mas não conseguiu vencer a boa marcação atleticana| Foto: Valterci Santos / Gazeta do Povo

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  • A briga era pelo alto; maioria das jogadas de perigo nasceram pelo alto, mas chutes de longa distância também ameaçaram o inspirado goleiro Galatto
  • Jogo corrido e de muita marcação. Jogada aéreas eram as principais apostas do Grêmio durante o jogo
  • Torcida atleticana apoiou o tempo todo, mas a vitória não veio

Não foi dessa vez que o Atlético Paranaense conseguiu duas vitórias consecutivas no Campeonato Brasileiro 2008. Mesmo assim, o resultado de 0 a 0 com o Grêmio neste domingo, na Arena da Baixada, em Curitiba, foi considerado bom pelos jogadores atleticanos, que somaram mais um ponto na classificação e levaram o Furacão à 16ª posição (27 pontos), fora da zona do rebaixamento.

"Você tem que sentir o jogo. Vínhamos percebendo que o Grêmio cresceu no final e procuramos nos defender da pressão. Queríamos a vitória, mas vamos valorizar esse ponto, que será muito importante para nós", disse o goleiro Galatto, logo na saída para os vestiários. "Conseguimos segurar o placar e o ponto foi importante. Agora vamos levantar a moral para o clássico na próxima rodada", afirmou Antônio Carlos.

Apesar do clima de tensão que rondava o jogo pelo histórico de confusões envolvendo os times no ano passado, a partida, dentro de campo, foi "na bola". Fora dele, uma confusão entre as torcidas manchou o espetáculo, mas felizmente ninguém ficou gravemente ferido.

Em campo, o ex-gremista Galatto, hoje titular do gol atleticano, brilhou. Com defesas importantes, o jogador foi mais uma vez o destaque do time paranaense e fez surgir nos torcedores gaúchos uma pontinha de saudade. O técnico Celso Roth reclamou da não marcação de um pênalti em cima de Soares nos minutos finais.

Na próxima rodada o Furacão encara o clássico contra o Coritiba, no Couto Pereira, às 16h de domingo (28). O tricolor gáucho também tem um clássico pela frente, contra o Internacional, no Beira Rio, às 18h10.

O jogo

Apesar de valente desde o início, o Atlético não conseguiu se impor ao Grêmio nos primeiros minutos de jogo. Mesmo atuando em casa, o time atleticano encontrou muitas dificuldades para ajustar a marcação e evitar as investidas gremistas, que eram constantes e vinham acompanhadas de muito perigo ao gol de Galatto.

Dos 14 aos 20 minutos da primeira etapa, o Grêmio pressionou muito e só não abriu o marcador graças à falta de tranqüilidade e até agilidade dos seus atacantes, como quando Perea roubou uma bola após cochilada de Rhodolfo (o zagueiro conseguiu se recuperar e evitou o chute).

Aos 19, o goleiro Galatto, personagem do jogo, protagonizou sua primeira grande defesa. Alberto vacilou e cabeceou errado, nos pés de Perea, que entrava sozinho pelo lado direito da grande área. O atacante ajeitou, fez o corte e bateu com firmeza. Galatto saltou para espalmar para longe. Pouco depois, Paulo Sérgio chutou cruzado, à meia altura, e o camisa 1 do Furacão fez nova defesa.

Com dificuldades para concluir as poucas jogadas que criou em gol, o Atlético continuou tentando. Apenas aos 33 minutos de jogo o time criou a primeira chance real. Alberto apareceu bem posicionado pela direita e cruzou com capricho. Júlio César escorou e Rafael Moura cabeceou bem, rente ao travessão de Vítor. O Furacão cresceu no jogo e chegou a pressionar o Grêmio nos minutos finais, mas, bem postado, os gaúchos conseguiram frear o ímpeto atleticano.

Segundo tempo

O Furacão decidiu partir para cima e variar mais as jogadas, pois o empate apesar de aparentemente ser um bom resultado, a vitória aliviaria as pressões que têm recaído sobre o time.

As duas primeiras jogadas do segundo tempo deram a impressão de que os 45 minutos finais seriam de péssimo nível. Ferreira desceu em velocidade pela direita e cruzou com capricho para Rafael Moura, que aparecia na marca do pênalti, sem marcação. O jogador tentou chutar de primeira, mas errou o arremate e mandou pela linha lateral. Em seguida foi Réver, que no contra-ataque teve a chance de marcar para o Grêmio, mas também errou um chute quando estava livre.

Os times se reorganizaram e passaram a trabalhar a bola. Na mesma proporção, a marcação ficou mais intensa e os lances ganharam em virilidade, que por vezes beirou ao excesso de força. O goleiro Galatto seguiu operando milagres, como no chute de Perea, de frente para o gol, aos 3 minutos de jogo. Mais tarde, Marcel cabeceou a queima roupa e o goleiro atleticano faz nova defesa.

O Grêmio dominou as principais ações do jogo no segundo tempo e pressionou muito nos minutos finais. O Atlético, mesmo com Pedro Oldoni e Márcio Azevedo em campo, não conseguiu ameaçar o gol de Vítor.

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