Rubro-Negro reforça a aposta em garotos
Uma das tendências do Atlético para o Brasileiro começará a ser notada hoje, contra o Cianorte. O Rubro-Negro terá quatro garotos na partida em que basta uma vitória para a confirmação do título estadual. Além dos pratas da casa Raul e Alex Sandro, de 19 e 18 anos, respectivamente, Wallyson, de 20, e Wesley, de 21, também estão confirmados.
Em Curitiba
Atlético x Cianorte
Atlético
Galatto; Raul, Antônio Carlos, Rhodolfo e Alex Sandro; Jairo, Chico, Julio dos Santos e Wesley; Wallyson e Rafael Moura. Técnico: Geninho.
Cianorte
Silvio (Marcelo); Edson Santos, Valdir e Pomarola; Lisa, Amaral, Dill, Felipe Pinto e Fabinho; Maxwell e Neilson. Técnico: Ivo Secchi.
Estádio: Arena da Baixada. Horário: 15h45.Árbitro: Antônio Denival de Moraes.Auxs: Gilson Bento Coutinho e Ricardo Vilar Neves.
Basta uma vitória para o jejum de quatro anos sem título acabar. Hoje, às 15h45, na Arena, o Atlético tenta contra o Cianorte ser campeão paranaense pela 22ª vez. Se tropeçar, a taça só não escapa caso Coritiba e J. Malucelli não vençam seus jogos contra Nacional e Paraná, respectivamente.
Após levar dois pontos extras, direito de só jogar em casa e a chance de ser líder ainda que fique com o mesmo número de pontos de um adversário durante o octogonal decisivo, a conquista virou obrigação para o Rubro-Negro.
A carga de responsabilidade pela taça aumentou ainda mais depois da trágica derrota para o Coxa (4 a 2), na semana passada. Se tivesse batido o maior rival, os atleticanos fariam hoje apenas o jogo das faixas.
"Vejo de uma maneira drástica, temos a obrigação de conseguir o resultado. Viemos numa campanha boa, sempre com vantagem, não podemos decepcionar na última partida", reconhece o técnico Geninho. "Perder esse título seria muito frustrante. No ano passado já escapou em casa", reforça o presidente Marcos Malucelli, lembrando da decepção na final de 2008 contra o Alviverde.
Na busca de gritar "é campeão" pela segunda vez na Baixada (a primeira foi no Brasileirão de 2001), Geninho não deixa claro se sua permanência após o Estadual está assegurada. Visivelmente incomodado com algumas críticas que vem recebendo pelo desempenho do time (mesmo após o 3 a 2 sobre o Corinthians, pela Copa do Brasil), o técnico se reúne amanhã com Malucelli para tratar de reforços.
"No momento em que sentir que o encanto que tenho com o torcedor do Atlético pode se quebrar, vou embora", avisa ele, que durante o Paranaense recebeu convite do Grêmio, que até agora está sem treinador. "Dinheiro não me segura e nem me leva a lugar nenhum. Meu carro está sempre com o tanque cheio e a minha mala está sempre pronta", alerta.
No entanto, antes de tratar do futuro, o ídolo dos rubro-negros quer cumprir a obrigação de levantar o Paranaense. Entrar em campo diante do Leão do Vale com o peso de nem poder pensar em empate, não incomoda.
"Pior seria se precisamos ganhar para fugir de um rebaixamento ou ainda ter de esperar por outro resultado. Ganhar para ser campeão é muito bom", avalia o lateral-direito Raul.
Dependendo exclusivamente de seus esforços, Geninho afirma que não se importa se o alto-falante da Arena anunciar possíveis gols dos seus rivais pela conquista.
"No Atletiba, eu queria que os jogadores tivessem ouvido o alto-falante (anunciando a derrota do Jotinha para o Nacional) para que tivéssemos mais tranquilidade quando o jogo estava empatado. Agora é diferente. Ganhando nosso jogo, o resto não importa", explica.
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Ao vivo
Atlético x Cianorte, às 15h45, no Premiere e no tempo real da Gazeta do Povo (www.gazetadopovo.com.br/esportes).
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