Confira a ficha do jogo e lance a lance de Atlético x Nacional
Foi no sufoco, mas o Atlético garantiu a primeira posição no octogonal decisivo do Paranaense. A ponta da tabela, que deixou o rival Coritiba para trás no critério de desempate (melhor campanha geral), veio como uma vitória apertada diante do Nacional, neste domingo (12), na Arena. O gol da vitória saiu aos 50 segundos de jogo com uma cabeçada precisa do paraguaio Julio dos Santos.
Com 11 pontos, o Rubro-Negro terá pela frente o clássico diante do Paraná, mais uma vez na Arena, no próximo fim de semana. O Nacional enfrenta o Paranavaí, em Rolândia.
Gol relâmpago
A cabeçada certeira do paraguaio Julio dos Santos, aos 50 segundos de jogo seria um prenúncio de que o Atlético abriria caminho fácil para golear o Nacional na Arena. No entanto, em vantagem no marcador o Rubro-Negro segurou no freio de mão, não caprichou na marcação e raras vezes conseguia trocar passes.
Em compensação, o Nacional não acusou o golpe sofrido antes do primeiro minuto e foi melhor no primeiro tempo. Faltou ao time de Rolândia calma e eficiência nas finalizações. "Se a gente tivesse um Romário ou Ronaldo no time, a história seria outra", disse o técnico do Nacional, Gilberto Pereira.
Nacional não se intimida
O meia Márcio teve as melhores chances de empatar a partida. Na bola parada, o camisa 10 transformou o goleiro Galatto no destaque atleticano. O Nacional jogava fácil, com a mesma tranquilidade com que encarou o Furacão na primeira fase do Estadual na Arena. Na ocasião, o time de Gilberto Pereira perdia por 2 a 0 e conseguiu arrancar o empate.
Sem conseguir trabalhar a posse de bola, em virtude da forte marcação adversária, o Atlético resolveu apostar na ligação direta defesa-ataque. A tática funcionou em parte pela boa movimentação de Marcinho. Dos pés dele saíram as poucas chances do Rubro-Negro no jogo.
Falta de qualidade que acabou com a paciência de Geninho. No intervalo, ao ser questionado por um repórter se iria mexer no time, o técnico respondeu: "Só se eu trocar os 11", reclamou.
Júlio César entra com vontade
Para o segundo tempo, Geninho não trocou os 11 como gostaria. Mas colocou Júlio César no lugar de Marcinho, que deixou o jogo lesionado. No primeiro lance, o atacante disparou pela direita e cruzou para dentro da pequena área. Julio dos Santos, livre de marcação, demorou para finalizar e acabou perdendo a chance de fazer 2 a 0.
Asa negra para He-Man
Aos 13 minutos, Júlio César foi derrubado dentro da área. O árbitro Maurício Batista do Santos confirmou o pênalti para o Atlético. Rafael Moura se apresentou para cobrança, assim como fez na partida da primeira fase contra o Nacional. Mais uma vez, o goleiro Vinícius defendeu a cobrança do He-Man. Os minutos seguintes foram de sofrimento para a torcida do Atlético.
Três pontos contra as vaias
O time assistia ao domínio pleno do Nacional, que, com três modificações ofensivas (Anderson, Paulinho e Leandro), partiu de vez em busca do empate. Impaciente, a torcida demonstrou com vaias a sua insatisfação. Falta de futebol que não preocupa o meia Netinho. Para ele, o que vale é somar pontos na reta final. "Prefiro jogar mal e ganhar. Tivemos dias em que nós jogamos bem e não ganhamos. Mas não é esse tipo de apresentação que a gente quer mostrar para o torcedor", garantiu.
Julgamento do Marco Civil da Internet e PL da IA colocam inovação em tecnologia em risco
Militares acusados de suposto golpe se movem no STF para tentar escapar de Moraes e da PF
Uma inelegibilidade bastante desproporcional
Quando a nostalgia vence a lacração: a volta do “pele-vermelha” à liga do futebol americano
Deixe sua opinião