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A vitória apertada (1 a 0 diante do Nacional) deixou a torcida do Atlético apreensiva na Arena, neste domingo. Não apenas pelo resultado, mas, principalmente, pelas deficiências do time. O resultado foram as vaias nos minutos finais de jogo. Porém, a postura adotada não agradou ao técnico Geninho. "Quando você joga com uma torcida no campo adversário você já está preparado, mas quando a sua torcida começa a torcer contra você é complicado. Se ele (torcedor) não vê algo que agrada, ele pode se manifestar. Se a torcida da casa jogar contra o time da casa, isso é favorável ao adversário. E alguns jogadores se abatem", disse, considerando ser esse um dos motivos para não escalar futuras promessas nos momentos finais do Estadual.

"Todos(torcida) pedem para lançar os meninos e hoje cansaram de vaiar o Fransérgio. Todos ficam pedindo para colocar o Raul, mas imagina se ele falha, nunca mais joga. Eles tem que ter respaldo da torcida. Alguns experientes sentem a crítica da torcida. Isso é ruim mas vamos ter que conviver porque o torcedor é passional. E a nós de lá de dentro compete agradar ao torcedor, mas nem sempre a gente consegue". Sobre o fraco rendimento do time, Geninho disse que o gol logo no início (aos 50 segundos) "fez mal "ao Atlético.

No entanto, ele admitiu que o time ficou devendo. "Fizemos o gol e isso parecia que ia dar tranqüilidade, mas isso não aconteceu. Porque hoje alguns jogadores que armavam estavam abaixo do que podem produzir. Então a bola não chegava na frente e quando chegava não parava. No segundo tempo a bola parou um pouco no ataque e com isso conseguimos criar três chances de gol. Temos de reconhecer que não fizemos um grande jogo, demos espaço para a marcação e fizemos faltas que poderiam ser evitadas. A torcida começou a se impacientar, alguns jogadores sentem isso e acabam se enrolando e acabam não rendendo", finalizou

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