Confira a ficha do jogo e lance a lance de Atlético x Nacional

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Julio dos Santos é abraçado pelos companheiros depois de marcar o gol aos 50 segundos de jogo
Revanche - Pela segunda vez no Paranaense, goleiro Danilo, do Nacional, comemora a defesa de uma conbrança de pênalti de Rafael Moura
Júlio César entrou no segundo tempo e melhorou poderio ofensivo do Furacão. Acima, lance do pênalti sofrido pelo atacante
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Foi no sufoco, mas o Atlético garantiu a primeira posição no octogonal decisivo do Paranaense. A ponta da tabela, que deixou o rival Coritiba para trás no critério de desempate (melhor campanha geral), veio como uma vitória apertada diante do Nacional, neste domingo (12), na Arena. O gol da vitória saiu aos 50 segundos de jogo – com uma cabeçada precisa do paraguaio Julio dos Santos.

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Com 11 pontos, o Rubro-Negro terá pela frente o clássico diante do Paraná, mais uma vez na Arena, no próximo fim de semana. O Nacional enfrenta o Paranavaí, em Rolândia.

Gol relâmpago

A cabeçada certeira do paraguaio Julio dos Santos, aos 50 segundos de jogo seria um prenúncio de que o Atlético abriria caminho fácil para golear o Nacional na Arena. No entanto, em vantagem no marcador o Rubro-Negro segurou no freio de mão, não caprichou na marcação e raras vezes conseguia trocar passes.

Em compensação, o Nacional não acusou o golpe sofrido antes do primeiro minuto e foi melhor no primeiro tempo. Faltou ao time de Rolândia calma e eficiência nas finalizações. "Se a gente tivesse um Romário ou Ronaldo no time, a história seria outra", disse o técnico do Nacional, Gilberto Pereira.

Nacional não se intimida

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O meia Márcio teve as melhores chances de empatar a partida. Na bola parada, o camisa 10 transformou o goleiro Galatto no destaque atleticano. O Nacional jogava fácil, com a mesma tranquilidade com que encarou o Furacão na primeira fase do Estadual na Arena. Na ocasião, o time de Gilberto Pereira perdia por 2 a 0 e conseguiu arrancar o empate.

Sem conseguir trabalhar a posse de bola, em virtude da forte marcação adversária, o Atlético resolveu apostar na ligação direta defesa-ataque. A tática funcionou em parte pela boa movimentação de Marcinho. Dos pés dele saíram as poucas chances do Rubro-Negro no jogo.

Falta de qualidade que acabou com a paciência de Geninho. No intervalo, ao ser questionado por um repórter se iria mexer no time, o técnico respondeu: "Só se eu trocar os 11", reclamou.

Júlio César entra com vontade

Para o segundo tempo, Geninho não trocou os 11 como gostaria. Mas colocou Júlio César no lugar de Marcinho, que deixou o jogo lesionado. No primeiro lance, o atacante disparou pela direita e cruzou para dentro da pequena área. Julio dos Santos, livre de marcação, demorou para finalizar e acabou perdendo a chance de fazer 2 a 0.

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Asa negra para He-Man

Aos 13 minutos, Júlio César foi derrubado dentro da área. O árbitro Maurício Batista do Santos confirmou o pênalti para o Atlético. Rafael Moura se apresentou para cobrança, assim como fez na partida da primeira fase contra o Nacional. Mais uma vez, o goleiro Vinícius defendeu a cobrança do He-Man. Os minutos seguintes foram de sofrimento para a torcida do Atlético.

Três pontos contra as vaias

O time assistia ao domínio pleno do Nacional, que, com três modificações ofensivas (Anderson, Paulinho e Leandro), partiu de vez em busca do empate. Impaciente, a torcida demonstrou com vaias a sua insatisfação. Falta de futebol que não preocupa o meia Netinho. Para ele, o que vale é somar pontos na reta final. "Prefiro jogar mal e ganhar. Tivemos dias em que nós jogamos bem e não ganhamos. Mas não é esse tipo de apresentação que a gente quer mostrar para o torcedor", garantiu.