Veja os melhores momentos do clássico entre Paraná e Atlético na Vila Capanema
FICHA TÉCNICA -confira os principais lances de Paraná 0 x 1 Atlético
Confira a classificação do Campeonato Paranaense
PRÓXIMOS JOGOS: Saiba quais os próximos duelos do Estadual
- Clássico tem o primeiro tumulto em São José dos Pinhais
- Atleticanos comemoram união e vitória suada na Vila Capanema
- Paranistas lamentam erros e perda de pênalti no clássico
- Antônio Lopes: "Pela parte tática e pelo espírito competitivo merecemos vencer"
- Marcelo Oliveira: "Esbarramos em algumas situações técnicas e no lance capital"
O relógio marcava 21 minutos do primeiro tempo. Chico fez falta em Diego Correia. O paranista cobrou a falta com rapidez e o atleticano interceptou, tabelou com Márcio Azevedo, arrancou na ponta e colocou na cabeça de Bruno Mineiro. O atacante cabeceou no canto esquerdo de Juninho. Os paranistas reclamaram que o atleticano atrapalhou a cobrança da falta ficando fora da distância regulamentar. Este foi apenas um dos lances polêmicos da arbitragem de Adriano Milczvski na vitória do Atlético sobre o Paraná por 1 a 0, na Vila Capanema, em Curitiba, na tarde deste domingo (7). O jogo foi válido pelo Campeonato Paranaense. Foi a primeira vitória rubro-negra fora de casa neste ano.
A partida foi disputada sob forte calor: 33°C. O final dela coincidiu com o início de um temporal. A pausa para reidratação foi adotada nas duas etapas. Aos 27 minutos do primeiro tempo e aos 23 minutos do segundo tempo.
O resultado fez com que o Atlético alcançasse a vice-liderança do campeonato com 14 pontos, sete a menos que o líder Coritiba. De quebra manteve a invencibilidade na Vila Capanema após a ampliação. O Paraná saiu do G-8 e é o nono, com oito pontos, mas um jogo a menos. O Tricolor volta a campo pelo estadual no sábado de carnaval (13) na Vila Capanema contra o Iraty, em jogo adiado por causa das chuvas. O Furacão só jogará pelo estadual no dia 18 contra o Engenheiro Beltrão, na Baixada. Antes disso, os dois times viajam para jogar pela Copa do Brasil na quarta-feira (10). O Rubro-Negro vai até Rondônia pegar o Vilhena. O Paraná viaja menos e pega o Cerâmica no Rio Grande do Sul.
Primeiro tempo brigado acaba com Atlético na frente e lances polêmicos
Apesar do calor de 33°C, os times não se intimidaram. Aos 4 minutos, Guaru apareceu pela esquerda e bateu para a defesa de Neto. No rebote, Pará bateu para outra defesa do goleiro atleticano. A resposta do rubro-negro veio na bola parada aos 8 minutos. Netinho cobrou escanteio pela esquerda e Chico cabeceou pela linha de fundo.
Sozinho no ataque paranista, Marcelo Toscano trouxe algum perigo na primeira etapa. Aos 9 minutos, ele chapelou Manoel, colocou na frente, mas acabou permitindo a reação de Rhodolfo, que assumiu a dianteira e permitiu a saída de Neto. A resposta atleticana foi no lance seguinte, aos 10, quando Marcelo roubou a bola, arrancou pela direita e cruzou para a defesa de Juninho. O goleiro do Paraná trabalhou aos 18 minutos quando Manoel lançou de cabeça para Marcelo. O camisa 9 passou para Netinho, que chutou para o arqueiro espalmar.
Aos 21 minutos, um lance polêmico. O Paraná teve falta na intermediária. Diego Correia cobrou rápido, mas Chico estava perto do lance e roubou a bola, tabelando, chegou na ponta esquerda e cruzou para Bruno Mineiro cabecear no canto esquerdo de Juninho. O gol gerou reclamações dos paranistas, que alegaram que o atleticano não respeitou a distância regulamentar na cobrança da falta.
Marcelo poderia ter aumentado aos 24 minutos. Ele passou pelo goleiro Juninho, mas adiantou demais e colocou pela linha de fundo. Aos 31 minutos, um lance polêmico: Marcelo Toscano entrou na área e chocou-se com Manoel. Os paranistas pediram pênalti.
Aos 35 minutos, Bruno Mineiro recebeu na esquerda, cortou um zagueiro e bateu rasteiro nas mãos de Juninho. O Paraná respondeu aos 40 minutos quando Murilo arriscou de fora da área, a bola desviou em Manoel e a arbitragem errou, marcando tiro de meta. Aos 42 minutos, Netinho cobrou escanteio da direita e Rhodolfo cabeceou sobre o gol. Ainda deu tempo no primeiro tempo para Marcelo Toscano, aos 48 minutos, bater uma falta com força. A bola passou à esquerda de Neto.
Segundo tempo tem mais polêmica, expulsão e Paraná jogando na trave a chance de empatar
A segunda etapa teve lances polêmicos, assim como a primeira. O Paraná ficou em maior número em campo, mas desperdiçou todas as chances. Aos 8 minutos, o atleticano Marcelo arrancou pedalou sobre Diego e bateu para bela defesa de Juninho. O Paraná respondeu com Pará, aos 10 minutos. O lateral-meia chutou de fora da área e Neto defendeu no meio do gol.
O jogo seguiu com ataques alternados. Aos 14 minutos, Pará lançou Marcelo Toscano, ele entrou na área, parou e caiu, reclamando pênalti. O árbitro mandou seguir em mais um lance polêmico. O Atlético armou contra-ataque, Marcelo recebeu lançamento e bateu para a entrada de Juninho.
Márcio Diogo foi lançado no lugar de Pará. Aos 20 minutos, ele bateu forte para o gol e Neto teve que fazer uma grande defesa. Em desvantagem no placar. O Paraná foi para cima. Guaru, aos 28 minutos, levantou cobrança de falta na área e Marcelo Carvalho, lançado no lugar de Alessandro Lopes, cabeceou sobre o gol.
Aos 29 minutos, mais um lance polêmico. A bola foi lançada na área, Marcelo Toscano passou por ela e caiu no lance com Manoel. Adriano Milczvski marcou pênalti. O colombiano Edwin Valencia tinha amarelo e reclamou, sendo expulso. O Paraná, então, teve a chance de mudar o jogo: com um jogador a mais e um pênalti a favor. Aos 30 minutos, Marcelo Toscano correu para a bola, fez a paradinha e chutou o pênalti na trave esquerda de Neto. Foi a chance mais clara de gol do Tricolor.
O Paraná passou a buscar o resultado desesperadamente, quase sempre parando na defesa atleticana, agora a menos vazada do campeonato de maneira isolada. Aos 37 minutos, Guaru bateu falta da esquerda e Neto defendeu. E aos 45 minutos, Murilo levantou na área e Marcelo Toscano cabeceou pela linha de fundo. O Paraná teve, nos últimos minutos, o vento a favor para atacar, por conta do temporal que começava, mas mesmo assim não conseguiu ultrapassar a defesa atleticana.
PT apresenta novo “PL da Censura” para regular redes após crescimento da direita nas urnas
Janjapalooza terá apoio de estatais e “cachês simbólicos” devem somar R$ 900 mil
Não há inflação baixa sem controle de gastos: Banco Central repete alerta a Lula
De 6×1 a 4×3: PEC da redução de jornada é populista e pode ser “armadilha” para o emprego
Deixe sua opinião