• Carregando...
Roberto Cavalo, técnico do Paraná, comemora o segundo gol tricolor com o meia Davi (10) e o lateral Fabinho | Pedro Serápio/Gazeta do Povo
Roberto Cavalo, técnico do Paraná, comemora o segundo gol tricolor com o meia Davi (10) e o lateral Fabinho| Foto: Pedro Serápio/Gazeta do Povo

Trio ofensivo faz a diferença

Com o peito, Rafinha amorteceu o lançamento de João Paulo dentro da área. A jogada tirou a atenção dos marcadores e deixou Marcelo Toscano livre para, de primeira, balançar a rede aos 12 minutos de partida.

O golaço, além de abrir caminho para a segunda vitória seguida diante da torcida, deu tranquilidade para o Tricolor. Quem lu­­crou foi o trio ofensivo Marcelo Toscano, Davi e Rafinha, responsável por boas tabelas e várias oportunidades para am­­pliar.

Nos acréscimos da primeira etapa, Murilo e Davi trocaram passes pelo lado direito. O chute cruzado do camisa 10 desviou em Nunes e enganou o goleiro Douglas: 2 x 0.

Minutos antes do início da partida de ontem, contra o Guarani, na Vila Capanema, os jogadores paranistas se reuniram no centro no gramado e conversaram. Além dos tradicionais pedidos de garra e de vontade, certamente os atletas desejavam uma bela apresentação em casa. Tudo isso aconteceu na vitória por 2 a 0 sobre o Bugre, no melhor jogo do Tricolor na temporada da Segunda Divisão.

O triunfo deixa a equipe – pela primeira vez desde que caiu – na metade de cima da tabela (10.ª posição). Res­­tando apenas sete rodadas, o Paraná fica agora a 11 pontos do G4, mas com uma folga de 9 da temida ZR. No fim do duelo, já na saída para o vestiário, a torcida até aplaudiu o time – cena rara nos últimos tempos.

"Eles estão marcando e jogando cada bola como se fosse a última do ano", reclamava o atacante bugrino Ricardo Xavier, na saída do intervalo, admitindo a superioridade dos rivais. "Hoje (on­­tem), nossa partida foi de alto nível. Ven­­cemos e convencemos", disse o técnico tricolor Ro­­berto Cavalo.

A proposta dos visitantes (de jogar no contragolpe) caiu logo no começo do confronto. Bem postado defensivamente, o time azul, vermelho e branco não dava espaços para o vice-líder da Série B. Na frente, a qualidade técnica dos meias Davi e Rafinha fazia a diferença. O lateral/meia Marcelo Toscano aproveitou uma dessas jogadas e abriu o placar (12/1º).

Com a vantagem, o Paraná abusava das jogadas em velocidade e envolvia o adversário. Desor­­ga­nizada, a equipe campineira se lançava ao ataque sem criatividade e dava o campo para os contra-ataques dos donos da casa. Davi ainda acertou uma bola na trave e desperdiçou outra chance antes de fazer a jogada que resultou no gol contra de Nunes (46/1º).

Nem as substituições de Va­­dão, que deixaram o Guarani com três jogadores de frente, deram mais objetividade ao time no segundo tempo. Sem oportunidades reais para diminuir, o goleiro Zé Carlos apenas se assustou com um chute de Harrison, que tocou no travessão.

"Eles estão brigando para subir e mesmo assim conseguimos ganhar. Esse é o espírito que devemos ter. Esperamos jogar assim no sábado (contra o São Caetano, fora de casa)", afirmou o ala-direito Murilo.

* * * * *

Veja a ficha técnica do jogo Paraná X Guarani

Em Curitiba

Paraná

Zé Carlos; Luís Henrique, Leandro e Montoya; Murilo, Luiz Camargo (Élton), João Paulo, Davi (Rai), Rafinha e Fabinho; Marcelo Toscano.

Técnico: Roberto Cavalo.

Guarani

Douglas; Maranhão, Bruno Aguiar, Dão e Eduardo; Cleber Goiano (Nei Paraíba), Nunes (Harison), Léo Mineiro e Walter Minhoca; Dairo (Neto Potiguar) e Ricardo Xavier.

Técnico: Vadão

Estádio: Vila Capanema. Árbitro: Pablo dos Santos Alves (RJ). Gols: Marcelo Toscano 12/1º e Nu­­nes 46/1º(contra) (P). Amarelos: Luiz Ca­­margo, Zé Carlos, Luís Henrique e Marcelo Toscano (P). Maranhão e Dão (G). Público: 3.441 (3.651 total). Renda: R$ 48.325.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]