Apesar da vaga no octogonal na última rodada, Aurival Correia está satisfeito com o elenco paranista| Foto: Valterci Santos / Gazeta do Povo

Enquanto o futuro do técnico Paulo Comelli segue indefinido – pode ser resolvido na tarde desta quarta-feira (26) – a diretoria do Paraná Clube terá de administrar a possibilidade de desmanche do atual elenco. O primeiro indício da debandada de jogadores da Vila Capanema foi verificado na tarde desta terça-feira (26). O atacante Ricardinho não apareceu para treinar.

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Ele teria justificado a ausência ao coordenador de futebol Beto Amorim. A desculpa seria um possível acerto com um clube do exterior. Informação que o presidente do paranista, Aurival Correia, garante desconhecer. "Eu não fui informado do motivo da ausência do Ricardinho. O Atlético (Paranaense), que detém os direitos econômicos do jogador não nos procurou. Desta maneira, entendo que teremos de tomar as providências cabíveis", explica o dirigente, lembrando que o atacante deverá ser punido pela atitude.

A assessoria de imprensa do Atlético garante que o clube não procurou Ricardinho para negociá-lo. Uma cláusula contratual obriga o Paraná Clube a liberá-lo em caso de negociação com futebol do exterior.

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No momento, possível debandada não preocupa diretoria

Apesar de ainda ter uma partida por realizar pela Série B em 2009 – o Tricolor enfrenta o Santo André na sexta-feira (28), no ABC Paulista – alguns jogadores devem confirmar que não permanecem na Vila Capanema em 2009 ainda nesta semana. O zagueiro Daniel Marques, por exemplo, pode acertar com o Paulista de Jundiaí. O acerto com o clube paulista só depende da liberação da diretoria paranista. O atacante Leonardo, destaque na campanha do time no Brasileiro de 2006, está próximo de um acerto com o Avaí-SC.

Outro que não deve permanecer é o meio-campista Giuliano. Jogador revelado nas categorias de base paranista, foi convocado para seleção brasileira que disputa, a partir de janeiro de 2009, o Sul-Americano da categoria e pode vestir a camisa do Palmeiras, clube parceiro da Traffic, que detém 60% dos direitos econômicos do jogador. O Paraná, detentor dos outros 40% restantes, garante que o meia só deixa o clube se pagarem a multa rescisória de R$ 10 milhões, para transação nacional, e 10 milhões de euros, se o negócio for fechado com o futebol do exterior.

"O Giuliano tem contrato com o Paraná até julho de 2011 e só sairá se alguém bancar a multa", avisa Correia, garantindo não estar preocupado com o provável desmanche do elenco atual. "Primeiro queremos definir a comissão técnica e na seqüência vamos pensar no elenco", disse.

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