Marcos Aurélio e Bill ficam "de bem" com o gol
A dupla de ataque do Coritiba Bill e Marcos Aurélio não fazia gols há cinco rodadas (Bill não jogou contra o Corinthians, por questões contratuais) e ontem voltou a comemorar, atendendo aos pedidos do técnico, Marcelo Oliveira, e do superintendente de futebol, Felipe Ximenes, de mais capricho nas finalizações cobrança feita na sexta-feira, com o dirigente e o treinador evitando citar nomes.
Lição de casa bem feita que deu ao Coritiba mais uma marca histórica: depois de 39 anos, superou seu próprio recorde de gols em uma mesma temporada. Com os cinco marcados ontem, no Couto Pereira, contra o Botafogo (5 a 0), chegou a 124 em 2011, um a mais do que em 1972.
Com média de 2,17 gols por partida, o Alviverde também conquistou outro êxito: de goleada, quebrou um jejum de sete anos sem vencer o Botafogo. O último triunfo havia sido em 27 de julho de 2004, por 1 a 0, em Curitiba.
Com o resultado, o Coxa sobe uma posição na classificação, para o 9.º lugar, com 32 pontos. Além disso, comprova o poder de fogo como mandante: das 29 vezes que jogou em casa em 2011, venceu 24 empatou ainda com Inter, Atlético e Palmeiras e perdeu para Atlético-GO e São Paulo.
Ontem o Coritiba aproveitou-se de falhas da defesa carioca para golear. Isso sem contar que Jefferson, mesmo tendo de ir buscar cinco bolas no fundo das redes, foi o grande destaque alvinegro (embarcou ontem para se apresentar à seleção brasileira que enfrenta a Argentina).
Mas não foi só isso. O triunfo deve-se também à aplicação do time na marcação. Principais nomes do rival, Herrera e Elkeson foram anulados por Lucas Mendes e Leandro Donizete. Este, inclusive, travou um duelo particular com Elkeson, que poderia ter sido expulso no fim do primeiro tempo por causa de uma cotovelada no volante coxa-branca.
"Foi nossa melhor atuação do Brasileirão. A equipe vem jogando bem, mas ao contrário do que foi contra o Vasco [derrota por 2 a 0 na quinta-feira], conseguimos converter em gols. Mas ainda estamos prometendo uma arrancada, temos de embalar fora [de casa]", afirmou Donizete.
Emerson, no fim do primeiro tempo, de cabeça, abriu o placar para o Coritiba. No segundo tempo, Marcos Aurélio converteu pênalti mal marcado pela arbitragem e quebrou um jejum de cinco jogos sem balançar a rede. Bill também desencantou, de carrinho, logo na sequência. Rafinha e Everton Costa fecharam o dia em que o Coxa versão 2011 voltou a entrar para a história. Uma história centenária. E de muitos gols, como ficou comprovado mais uma vez ontem no Alto da Glória.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura