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Marcelo comemora com Paulo Baier o gol que abriu caminho para o triunfo rubro-negro: armador foi decisivo | Albari Rosa/ Gazeta do Povo
Marcelo comemora com Paulo Baier o gol que abriu caminho para o triunfo rubro-negro: armador foi decisivo| Foto: Albari Rosa/ Gazeta do Povo

Vestiário

Atlético mira triunfo na Bahia para entrar na briga pelo título

A terceira vitória seguida fez o Atlético ampliar o seu horizonte. Obter uma das quatro vagas à elite nacional segue sendo o principal objetivo, mas a briga pelo título começa, aos poucos, a fazer parte dos planos rubro-negros. Para isso, será fundamental obter um bom resultado sobre um dos melhores times da competição, o Vitória, sábado, no Barradão.

"Será um jogo de cachorro louco", resumiu o goleiro Weverton, em linha seguida pelos outros jogadores e desenvolvida pelo técnico Ricardo Drubscky.

"O Atlético vai como time grande, para vencer. Não mudaremos em nada a nossa forma de jogar", garantiu o treinador.

No primeiro turno, o Atlético perdeu para o Vitória por 1 a 0, em Paranaguá.

Até ontem, era o último jogo de Paulo Baier como titular nesta Série B. Drubscky não deu certeza de que ele seguirá como titular.

Paulo Baier levou 36 minutos para errar o primeiro passe no Ecoestádio Janguito Malucelli. Neste tempo, carimbou todas as jogadas ofensivas do Atlético, inclusive as que resultaram nos dois primeiros gols rubro-negros. O terceiro veio com ele já no banco de reservas, mas teve o DNA do toque de bola pregado pelo camisa 10. A marca da vitória por 3 a 1 sobre o Avaí, ontem, que abriu a porta do G4 para o Furacão.

Com o resultado, o Rubro-Negro chegou a 55 pontos. O time, porém, não entrou na faixa de acesso porque o São Caetano, quarto colocado, bateu o Ceará em casa por 2 a 0, e segue com um ponto de vantagem para o Furacão.

O duelo com os avaianos foi o primeiro de Paulo Baier como titular desde a derrota por 1 a 0 para o Vitória, em julho, no Gigante do Itiberê. Desde então, saindo do banco de reservas, o capitão decidiu vários jogos, tornou-se o décimo segundo titular da equipe.

Ainda assim, a oportunidade de começar jogando mexeu com o armador. Baier correu e jogou mais que de costume, como se quisesse – ou precisasse – mostrar que a camisa 10 precisa ser dele. Não houve ataque atleticano que não passou pelos seus pés, com toques precisos.

Quando os companheiros conseguiram a mesma eficiência, o Atlético fez gol. No primeiro, a bola passou por Maranhão, Marcão, Henrique e Paulo Baier, antes da conclusão de Marcelo. No segundo, passes de Saci, Henrique e Baier até a finalização de João Paulo, um petardo no ângulo. Entre um e outro, uma bola perdida por Maranhão no ataque e o gol de Arlan para os catarinenses evidenciou um erro antigo da defesa rubro-negra, posicionada em linha.

Baier estava disposto a seguir até o fim – "Jogo os 90 minutos brincando", disse, no intervalo. Mas acabou substituído aos 31 do segundo tempo. Saiu aplaudido de pé pelo estádio inteiro. Em pé na área técnica, dividindo espaço com Ricardo Drubscky, viu nova troca de passes resultar no gol de Marcão.

"Fazia tempo que eu não atuava desde o começo. Pude jogar bem, dar passe nos lances de gol", comemorou o jogador, que teve sua atuação aprovada pelos seus chefes.

Na saída do gramado, o presidente Mario Celso Petraglia cumprimentou Baier. Na entrevista coletiva, Drubscky avaliou o camisa 10 de forma definitiva: "O Paulo é incontestável."

O jogo

Paulo Baier deu o caminho para a vitória rubro-negra, carimbando as trocas de passes que resultaram nos dois primeiros gols. A má atuação de Maranhão e a dupla de zaga em linha proporcionaram os poucos bons momentos do Avaí.

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