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Bem, nem vamos considerar esse jogo de ontem, entre Coritiba e Figueirense. Aquele aguaceiro do início da partida impediria qualquer manifestação, contra ou a favor, no fecho da campanha coxa na temporada.

Campanha que não foi lá essas coisas, é bom reconhecer. Esperava-se muito mais, tomando-se por base um time muito forte na temporada passada e que novamente chegou à decisão da Copa do Brasil. Mas aí começou a patinar e estacionou lá naquele bloco dos sem aspiração, deixando rolarem as rodadas que até ofereciam chances maiores, que não eram aproveitadas.

Nunca vi o Coritiba entre os rebaixáveis, por mais que a matemática apertasse para isso. Mas a temporada nacional não foi lá das melhores. Provando que o problema não era o técnico Marcelo Oliveira, demitido no percurso. Quando Marquinhos Santos assumiu até que o time reagiu, fez uma graça por dois ou três jogos e depois caiu no mesmo ritmo sem maiores aspirações dos primeiros tempos. Houve um sensível desgaste técnico, que terá de ser encarado como prioridade para um ano de muita expectativa, a partir do retorno de Alex ao grupo. O Coritiba ficou devendo, e muito, nesse 2012.

Como também ficou devendo o Atlético, ainda que bem menos. É que a expectativa dos rubro-negros para a temporada estava acima de qualquer empecilho. Tinha o maior orçamento da Segunda Divisão, mas pecou por deixar rolar, esperando o que pudesse ocorrer com a mão de obra disponível. Nada aconteceu. Houve contratação por atacado e os pontos perdidos foram recuperados, corroborando uma classificação que seria certa na teoria, mas que, na prática, andou derrapando durante o campeonato.

Dos três, talvez tenha sido o Paraná Clube o mais bem-sucedido na temporada. Cada qual com seus valores, importante ressaltar. Os tricolores começaram o ano arrasados, na Segunda Divisão estadual e tendo de compatibilizar competições simultâneas. Fundamental seria retornar à Primeira Divisão estadual. Objetivo cumprido. Uma boa participação na Copa do Brasil e ficar ali pelo bloco intermediário da Segunda Divisão nacional viriam como objetivos a seguir. Metas atingidas sem trauma.

E, pela primeira vez nos últimos anos, a diretoria paranista parece conseguir virar de ano com uma base, sem a necessidade de correria para reposição de 80% ou 90% do grupo de trabalho.

E assim vamos nós, cada qual levando as férias à sua melhor maneira. De nossa parte também, pois esta coluna voltará a ser publicada somente no dia 10 de janeiro, já no ambiente da temporada 2013. Até lá, portanto.

Os mineirosAh, em tempo.

Claro, só dá pra levar para o lado da coincidência. Mas é que é muita coincidência. No ano passado, o Cruzeiro dependia do Atlético-MG, precisava vencer para não cair. Ganhou o clássico por 6 a 1. Ontem o Atlético dependia do Cruzeiro, precisava vencer para ser o segundo colocado. Venceu de virada. E tudo se resolveu.

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