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No desembarque da seleção brasileira masculina de vôlei, na manhã desta segunda-feira, após a conquista do hexacampenato da Liga Mundial, o técnico Bernardinho não quis pensar na possibilidade de ser um dos maiores técnicos da história. Em 100 jogos disputados na competição, o treinador venceu 91.

- A gente pensa sempre em fazer o nosso melhor papel, não pensamos em números ou recordes. Quem escreve a história são vocês (jornalistas), a gente só faz o nosso papel - diz ele.

O treinador, que trouxe para o Brasil torneios importantes, como o Campeonato Mundial e a Copa do Mundo, garantiu não pensar na importância da competição. Bernardinho afirma que seu objetivo é sempre focalizado na próxima disputa, independentemente de qual seja.

- O bicampeonato mundial também é um título inédito, não é? A gente não pensa nessa coisa. Pensamos sempre em buscar o nosso máximo. Se a gente perder e tiver dado o máximo, estaremos satisfeitos - explica.

O técnico da seleção brasileira ainda confidenciou que permanecer no topo é uma luta difícil, que só é conseguida à base de dedicação e trabalho.

- No dia da final, pela manhã, encontramos com o auxiliar técnico da Itália e ele perguntou aonde estávamos indo. Quando disse que estávamos indo treinar, ele nos chamou de "cães". Mas temos que mostrar aos adversários isso mesmo, que temos que correr atrás sempre, seguir em frente e não se entregar nunca. Essa busca por permanecer no topo é uma luta diária. Ficamos sempre em busca do algo a mais, do diferencial, pensando no que podemos fazer para vencer nós mesmos. Pensamos em uma maneira de ludibriar os adversários, de criar um diferencial que nos permita manter esta pequena distância dos outros - conclui o dedicado técnico.

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