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Me dá um dinheiro aí – No final dos anos 60, Paulo Roberto, atacante com faro de gol do Trieste, tinha uma forma curiosa de complementar o orçamento. Além da ajuda de custo dada pelo clube, o jogador sempre se dirigia aos torcedores, no alambrado, antes dos jogos e intimava: "Quantos gols vocês querem que eu faça? Dois? Três? Então vamos passando o dinheiro", dizia. E cada um colaborava, ou melhor, apostava o que podia no ousado atacante. Após despontar no clube de Santa Felicidade, Paulo Roberto foi para o União Bandeirante, jogou no Atlético e no futebol mexicano.

Fuga no Fusca – Nos anos 70, precisando reforçar sua equipe, Pepite, folclórico dirigente do Iguaçu, foi atrás de um grande jogador que despontava no Trieste, chamado Flávio. O interesse era tanto que Pepite não poupou esforços e deu um Fusca novinho para a promessa de craque. O mimo revoltou os triestinos, que não admitiam de forma alguma a transação. Pois a pressão sobre o atleta foi tão grande que Flávio decidiu não jogar no Iguaçu. Certo dia, sentou no Fusca, pegou a estrada e nunca mais apareceu em Curitiba.

Enxoval completo – Principalmente nos "velhos tempos" da Suburbana, era muito comum os jogadores serem agraciados com presentes pelos torcedores, que aproveitavam seus ramos de atuação para dar um incentivo extra ao time do bairro. José Leite, famoso dono de joalheria e fervoroso torcedor do Santa Quitéria, sempre ajudava nas alianças quando os atletas iam se casar. O mesmo acontecia com o marceneiro do bairro, que providenciava pessoalmente um armário para o enxoval dos pombinhos.

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