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Jogadores comemoram o tetra do Brasil na Copa do Mundo de Futebol de Areia | Karim Sahib/AFP
Jogadores comemoram o tetra do Brasil na Copa do Mundo de Futebol de Areia| Foto: Karim Sahib/AFP
  • Betinho comemora gol na vitória brasileira por 10 a 5 na final da Copa do Mundo
  • Eleito o melhor goleiro da competição, Mão saiu machucado durante a partida
  • Benjamin e Mo disputam lance na final da Copa
  • Betinho e Meier disputam lance na lateral da quadra
  • Stankovic e Bruno disputam lance na final da Copa do Mundo; Suíço chegou com status de artilheiro mas sucumbiu frente ao conjunto brasileiro

Stankovic era a principal preocupação do Brasil. O craque da Suíça entrava na final com status de artilheiro, devido aos 15 gols marcados até ali. Mas a obrigação de ter de carregar o time nas costas parece ter pesado demais sobre os ombros dele. O apagado camisa 9 e viu a força do conjunto adversário fazer a diferença e conseguiu arrancar um golzinho no fim do confronto. Sem encontrar resistência, a seleção venceu a partida deste domingo (22) por 10 a 5 e conquistou o quarto título consecutivo da Copa do Mundo de futebol de areia, em Dubai, nos Emirados Árabes, de forma invicta. Na disputa pelo terceiro lugar, Portugal não deu chances ao Uruguai: 14 a 7, com metade dos gols feitos por Madjer.

Na fase de classificação, os suíços conseguiram equilibrar o jogo e perderam para o Brasil por apenas 4 a 2. No primeiro tempo da decisão, o goleiro Nico fez o que pôde para tentar evitar que a seleção abrisse o marcador. Resistiu por pouco mais de cinco minutos, até que André entrou em quadra e fez 1 a 0, de bicicleta. Irritado com a falha na marcação, ele ainda reclamava quando Betinho marcou de bico e dez segundo depois, Buru fazia o terceiro. Sem ter muito trabalho, Mão, o goleiro brasileiro, foi traído pelo toque da bola depois do chute de Mo, que o tirou da jogada e fez o adversário respirar: 3 a 1. Alegria que durou pouco, já que Daniel aproveitou um passe de Bruno para fazer 4 a 1.

A Suíça não parecia ter forças para reagir. Via o adversário dominar a partida, fazer jogadas de efeito e levantar a arquibancada. Buru e Benjamin cobraram faltas com perfeição e aumentaram a vantagem para 6 a 1. O abatimento da Suíça estava estampado no rosto de seu goleiro. Nico não conseguia mais salvar seu time. Não teve forças para defender a cabeçada de André e o chute de Betinho: 8 a 1.

Mesmo sem contar com Mão, que deixou a quadra depois de ser atingido no joelho por um jogador adversário, o Brasil manteve o ritmo e o reserva Alessandro não sofreu grandes sustos. Do outro lado, Nico dava lugar a Valentin Jaeggy. Goleiro, que na partida anterior contra o Brasil, fez grandes defesas. Se a seleção já administrava a vantagem construída no primeiro período, a Suíça tinha lampejos. Num deles, Meier recebeu um passe de Stankovic e fez o segundo para a sua equipe. Pouco depois, Sidney, de pênalti, marcava o nono para a seleção, de pênalti. A bobeada da marcação na saída de bola resultou no gol de Michael Rodrigues: 9 a 3. O time adversário voltava a acreditar na reação. A 2m26s do fim, o técnico-jogador Schirinzi, conseguiu diminuir a diferença, seguido de Stankovic. Mas o sonho acabava ali. No último segundo, o gol de Bueno, de falta, embalou a festa brasileira.

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