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Lucas Di Grassi já tinha um bom relacionamento com a escuderia dos tempos de Fórmula 3 e conquistou a vaga ao conseguir um patrocínio de grande porte | Divulgação
Lucas Di Grassi já tinha um bom relacionamento com a escuderia dos tempos de Fórmula 3 e conquistou a vaga ao conseguir um patrocínio de grande porte| Foto: Divulgação

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Mercedes seduz Schumi para 2010

A equipe Mercedes (ex-Brawn GP) está com um contrato de 7 milhões de euros (cerca de R$ 18 milhões) pronto para tentar seduzir o alemão Michael Schumacher a abandonar a aposentadoria. A informação é do jornal alemão Bild. Para a temporada de 2010, a escuderia, por enquanto, só anunciou Nico Rosberg, que estava na Williams.

Segundo o diário, a possibilidade de trabalhar com Ross Brawn teria animado o heptacampeão a voltar a dirigir um Fórmula 1. Os dois ganharam cinco títulos mundiais consecutivos com a Ferrari. "Enquanto não houver uma definição da nossa dupla de pilotos, surgirão rumores", afirmou um porta-voz da Mercedes.

Nesta temporada, a Brawn GP teve Jenson Button e Rubens Barrichello.

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Pela primeira vez desde 2001, o Brasil iniciará uma temporada da Fórmula 1 com quatro representantes no grid. O paulista Lucas di Grassi, 25 anos, assinou contrato com a Virgin e estreará no GP do Bahrein, em 14 de março. Será o 30.º piloto do país a correr na mais importante categoria do automobilismo.

Além dele, já estavam confirmados Felipe Massa, na Ferrari, Rubens Barrichello, na Williams, e Bruno Senna, na Campos. Um quinto brasileiro, um recorde para o país num início de temporada, ainda pode surgir: Nelsinho Piquet, que conversa com algumas equipes.

As negociações de Di Grassi com a equipe vinham desde o início de junho. Na ocasião, a FIA (entidade máxima do automobilismo) confirmou a estreia do ti­­me, ainda sob o nome Manor, para o próximo ano. Contou a favor do brasileiro seu bom relacionamento com os chefes da equipe nos tempos da F-3. Em 2005, pela Manor, foi terceiro colocado no campeonato inglês e conquistou o GP de Macau, espécie de "Mun­­dial’’ da categoria-escola.

Depois disso, Di Grassi conseguiu bons resultados na GP2. Em 2006, foi 17.º colocado. Mas foi vice em 2007 e terceiro em 2008 e 2009. Paralelamente, atuou como piloto de testes da Renault e participou de um "vestibular’’ na antiga Honda vencido por Bruno Senna – com a mudança de comando do time, o teste acabou não tendo nenhum resultado prático.

Faltava, no entanto, atrair um patrocinador que abrisse de vez as portas na F-1, antiga praxe entre pilotos estreantes. E Di Grassi conseguiu nas últimas semanas, acertando contrato com a Unilever, multinacional de produtos alimentícios, de higiene e de limpeza.

Seu primeiro compromisso oficial pelo time será na próxima terça-feira, num evento de apresentação em Londres.

Além dele, estarão presentes o alemão Timo Glock, seu companheiro de equipe, e o magnata inglês Richard Branson, dono do grupo Virgin, que deixou de ser apenas um patrocinador da Brawn para comprar 20% da antiga Manor e batizá-la.

O carro da Manor, como todos os estreantes, usará motor Cos­­worth. Está sendo produzido pela Wirth Research, empresa de Nick Wirth, especialista em aerodinâmica que trabalhou na March e na Benetton e que chegou a ter sua própria escuderia na F-1, a Simtek.

Os primeiros testes da Virgin só devem acontecer em fevereiro, na Espanha. Até lá, Di Grassi e Glock se ocuparão com trabalhos na fábrica, exercícios físicos, compromissos comerciais e treinos em simuladores.

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