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Neymar, sensação da seleção brasileira na Copa América, posa para fotos com o fã mirim: “Em todas as decisões consegui me superar e fazer um gol ou vencer” | Hedeson Alves, enviado especial / Gazeta do Povo
Neymar, sensação da seleção brasileira na Copa América, posa para fotos com o fã mirim: “Em todas as decisões consegui me superar e fazer um gol ou vencer”| Foto: Hedeson Alves, enviado especial / Gazeta do Povo

Los Cardales, Argentina - "Os gols vão sair, as vitórias vão vir, podem ter certeza disso", crava Neymar. "Sem dúvida, pela qualidade dos jogadores, os gols virão. É questão de tempo", projeta o lateral-direito Daniel Alves. As frases recorrentes na seleção brasileira mostram que prometer melhorar foi a forma encontrada pelos jogadores de lidar com a pressão após o empate por 0 a 0 com a Venezuela, na estreia pela Copa América. Discurso otimista, mas que certamente não resistirá a mais um tropeço no jogo de sábado contra o Paraguai.

Na preparação para a partida, decisiva, chama a atenção a seriedade dos jogadores, em contraste com a descontração anterior à estreia. E a opção pelo isolamento, com direito a treino secreto ontem. Desde o dia anterior, uma ordem do técnico Mano Menezes já havia proibido a imprensa de ficar nas tendas ao lado do campo.

Ontem ele optou pela privacidade para fazer testes no time sem queimar quem estava saindo. Segundo informações obtidas pela Gazeta do Povo, Elano atuou parte do treino na vaga de Ramires e Lucas Silva na de Robinho.

Com os portões fechados, Robinho, o mais criticado após o jogo, foi poupado de uma repercussão maior. Para os companheiros, ser "veterano" na seleção, aos 26 anos, transformou o atacante em alvo. "Estão focalizando nele pelo fato de ser mais veterano aqui. Normalmente sobra para os mais velhos. Mas fez uma temporada maravilhosa no Milan e, como falei antes, para os gols saírem é questão de tempo. Sempre que vestiu a camisa da seleção deu resposta. Confiamos muito nele", diz Daniel Alves.

Sete anos mais novo do que Robinho, Neymar aproveita o crédito que possui, apesar de também ouvir questionamentos por não ter brilhado como se esperava na primeira partida. As respostas vêm sempre cheias de confiança, com palavras de quem parece estar jogando na rua de casa. "Não tem problema. São dois anos de profissional e não sinto peso nenhum. Só vai me fortalecer e melhorar meu futebol."

O otimismo será posto à prova em Córdoba. Se depender de Neymar, uma chance de manter o bom desempenho nas partidas importantes e sustentar o discurso. "Em todas as decisões consegui me superar e fazer um gol ou vencer. Espero que sábado possa ajudar o Brasil a ganhar e se manter muito bem na competição."

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