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 | Alessandro Garofalo / Reuters
| Foto: Alessandro Garofalo / Reuters

Uma briga envolvendo torcedores radicais sérvios causou a suspensão da partida entre Itália e Sérvia, nesta terça-feira (12), em Gênova, pelo Grupo C das eliminatórias da Eurocopa de 2012.

Chamados de "ultras", cerca de 300 pessoas implantaram tumulto e insegurança dentro e fora do estádio Luigi Ferraris ao lançarem fogos de artifício, bombas de fumaça e sinalizadores contra os italianos. Ainda não há indicações de nova data para o duelo.

O jogo chegou a ser iniciado com 35 minutos de atraso (estava marcado para às 15h50), mas novos sinalizadores atirados contra o goleiro Viviano, logo aos 6 minutos, deflagaram o que já estava claro: não havia condições. Os times chegaram a entrar em campo no horário correto, mas petardos lançados pela torcida sérvia levaram todos aos vestiários. Segundo a imprensa italiana, muitas famílias também deixaram o estádio antes do apito inicial.

Até o momento, três sérvios foram presos e 15 ficaram feridos em confronto com a polícia nos arredores do Luigi Ferraris. Os "hooligans" teriam pichado um dos palácios mais importantes da cidade e atacaram um carro de polícia, além de provocar outros atos de vandalismo. A polícia colocou a partida como de "alto risco" para a população.

Na sexta-feira (8), após a derrota da Sérvia para a Estônia, por 3 a 1, em casa, as torcidas do Estrela Vermelha e do Partizan já haviam brigado na capital Belgrado. Na última segunda, o goleiro Stojkovic foi ameaçado e teria se recusado a jogar. Em determinado momento da confusão no estádio, o capitão Dejan Stankovic precisou puxar a fila de jogadores sérvios pedindo calma para a torcida. Sinisa Mihajlovic, ídolo sérvio e treinador da Fiorentina, também desceu da tribuna para ir ao campo. Nada adiantou.

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