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Marcelo lamenta empate no Heriberto Hülse. Durante os 12 minutos finais de jogo, a vitória rubro-negra garantiria o acesso de Criciúma e Atlético | Daniel Castellano/ Gazeta do Povo
Marcelo lamenta empate no Heriberto Hülse. Durante os 12 minutos finais de jogo, a vitória rubro-negra garantiria o acesso de Criciúma e Atlético| Foto: Daniel Castellano/ Gazeta do Povo

Atlético prevê clássico complicado

Festa do Furacão depende de um empate no duelo com o Paraná, no Ecoestádio. Desde 2008, Rubro-Negro não sabe o que é perder para o Tricolor

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O jogo

O Criciúma dominou até os 30 minutos, quando o Atlético equilibrou. Na etapa final, o cenário se inverteu, e o Furacão era melhor. Restando 12 minutos, o Tigre, com o acesso confirmado graças ao empate de São Caetano e Goiás, administrou o 0 a 0 até o final.

Ainda não foi dessa vez que o Atlético pôde comemorar o retorno à Primeira Divisão. O empate por 0 a 0 com o Criciúma, ontem à tarde, no Estádio Heriberto Hülse, manteve a situação atleticana para o acesso praticamente igual em relação ao início da rodada. O adversário, por outro lado, garantiu vaga na Série A.

O Furacão segue dependendo exclusivamente das próprias forças e, agora, precisa de um ponto contra o Paraná no próximo sábado, no Ecoestádio, para selar de vez a promoção – fechou a rodada na quarta colocação e com os mesmos dois pontos de vantagem para o Azulão. E o clássico decisivo será no estádio onde ainda não perdeu nesta Série B. Em 11 jogos no ano, nove vitórias e dois empates, com 31 gols marcados e 10 sofridos.

Os outros resultados na rodada não foram suficientes para o Rubro-Negro subir em Santa Catarina. O Vitória empatou com o Joinville, o São Caetano ficou na igualdade com o Goiás, no Anacleto Campanella. Por isso, fazer a própria parte no último jogo é obrigatório para que não dependa de tropeços de terceiros.

"Ficou de bom tamanho. O importante era não perder. Saímos com um empate e vamos decidir em casa, onde temos todas as condições", afirmou o meia Paulo Baier, que entrou no segundo tempo da partida, mesclando resignação com otimismo.

O jogo amarrado da cidade catarinense contrastou com a emoção em outros estádios. As mudanças nos placares dos jogos teimavam em não dar ponto final em relação às vagas restantes na Série A. Em São Caetano do Sul, o time da casa saiu ganhando, sofreu o empate e desperdiçou um pênalti aos 41 minutos da etapa final. O embate terminou 1 a 1 e garantiu o Tigre, independente de perder para o Rubro-Negro, restando ainda 12 minutos de jogo em Criciúma. Neste intervalo, um gol atleticano levaria ambos à elite.

A festa era grande, com choro dos torcedores e cânticos de apoio ao time. Desde 2004 o representante do interior de Santa Catarina não disputa o Brasileirão. Em meio à festa, outro tropeço interessante para o Rubro-Negro. Também na luta para voltar à Série A, o Vitória vacilou. O time baiano batia o Joinville até os 43 do 2º tempo por 1 a 0, mas deixou o rival (cumprindo tabela) empatar.

O Atlético até merecia melhor sorte no confronto de ontem. Atuando muito abaixo do que vinha apresentando, especialmente fora de casa, acabou encurralado na defesa no primeiro tempo. Na volta do intervalo, mudou de camisa, de branco para vermelho e preto, e coincidentemente melhorou. No entanto, as chances criadas não foram convertidas e acabou passando em branco.

Mesmo assim, o empate foi, em parte, comemorado pelo técnico Ricardo Drubscky. "Foi um jogo muito difícil. O tempo foi passando e preservar o resultado era bom, já que a combinação nos ajudava. Se tivéssemos nos exposto mais, talvez não estivéssemos a um empate da classificação", analisou.

No fim das contas, os jogadores do Rubro-Negro e os cerca de 1.700 torcedores atleticanos no Heriberto Hülse tiveram de assistir à festa do dono da casa, que voltou à Primeira Divisão depois de oito anos longe da elite. O grito rubro-negro de "o Furacão voltou" foi adiado e daqui a seis dias pode, enfim, tornar-se realidade.

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