Com o acerto de Silas com o Avaí, o nome de Caio Júnior entra na mira do Atlético. A informação desta terça-feira (15) é de que o técnico foi novamente procurado pela diretoria do Furacão, que agora aguarda uma resposta, que poderá sair até sábado, o que significa que Leandro Niehues, interino, deverá seguir no comando do time no Atletiba de domingo, às 18h30, no Couto Pereira.
"Provavelmente, antes do Atletiba não venha ninguém. O presidente [Marcos Malucelli] deu uma entrevista esclarecedora ontem. O Atlético quer fazer uma coisa nova e ele [Caio Júnior]seria isso. Se ele definir que vem em maio para o Brasileiro, ele efetiva o Leandro até o final do Paranaense, mas desde que tenha acertado uma data com o Caio. Isso só parece que vai acontecer depois do jogo de sexta-feira do Al-Gharafa", explicou o gerente de futebol do Atlético, Ocimar Bolicenho. Na sexta-feira, o Al-Gharafa tem um importante jogo pela Qatar Stars League, contra o Al Arabi, fora de casa, às 20 horas, horário local, 14 horas no horário de verão brasileiro.
Caso não tenha a resposta do ex-técnico de Cianorte, Paraná Clube, Palmeiras e Flamengo, o Atlético deverá partir para outra alternativa. "Até porque se passar do jogo de sexta e ele não der uma data que ele venha, aí não dá para contar mais com ele. Não pode brincar com coisa séria", completou Bolicenho.
Robston emperra e Héverton avança
Embora dado como certo pela imprensa goiana, a vinda do volante Robston parece ter emperrado. Atlético e Atlético Goianiense estão longe de um acordo sobre a liberação do atleta. O Furacão, que é credor do Dragão por causa do empréstimo do zagueiro Antônio Carlos, não aceita pagar pelo jogador, o que gerou um impasse.
Por outro lado, a vinda do meia Héverton estaria próxima. O Atlético está negociando há 20 dias e a negociação havia esfriado com a negativa do meia Branquinho, que seria trocado, em jogar a Série B. Porém, os incidentes após o jogo contra o São Paulo, em que Héverton foi ameaçado pela torcida, mesmo feito os dois gols da derrota, fizeram com que o jogador fosse liberado pela Lusa. Ele poderia vir até de graça, por não ter clima para continuar no Canindé.