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O clima entre o atual presidente do Atlético, Marcos Malucelli, e o antigo ocupante do cargo, Mario Celso Petraglia não é bom há um certo tempo. E a situação não mudará conforme incidente ocorrido na última sexta-feira, retratado na coluna Intervalo da Gazeta do Povo de domingo, e que teve a visão de Malucelli revelada na tarde desta segunda-feira (14) em entrevista pela rádio Transamérica.

"O nível dele [Petraglia] é a rés do chão. Ele não dava satisfação principais dirigentes e tomava decisões ditatorialmente. Eu e Fleury não tínhamos como contrapor. Ele vive agora nos twitters da vida. Sexta, no aeroporto de Congonhas, pegamos voo das 17h30 e estávamos para aguardar abrir o portão. O Ênio [Fornea, vice-presidente de finanças] o viu, cumprimentou e voltou. Eu jamais iria cumprimentá-lo. Eu já o encontrei num voo e passei como se não existisse. Acredito que ele não aceitaria cumprimentar depois daquele e-mail meu que vazou. Eu não iria estender a mão para ele nem se ele fosse ultimo homem da terra", disse Malucelli.

O presidente afirmou que Petraglia teria feito um escândalo no saguão. "Ele então começou a rosnar: ‘não chegue perto de mim’. Eu só chegaria em circunstancias da fila. Ele fazia isso quando tinha o ‘pombal’. Eu não o cumprimentaria jamais, palavra de homem. Não foi a primeira oportunidade: uma outra em Belo Horizonte, eu passei reto. Preferi ir para a segunda fila, pois a presença dele me faz mal, cheira mal, tem odor. O Enio ficou para perguntar para ele o que estava fazendo", explicou.

Sucessão no Atlético começa a esquentar

As eleições do final do ano estão começando a esquentar no Atlético. Embora ninguém tenha sido lançado candidato, Marcos Malucelli revelou que apenas um candidato, caso seja, terá o apoio incondicional dele: o vice-presidente de finanças, Ênio Fornea. "Não sou candidato. Teria direito a uma reeleição, mas não quero. Não sou cartola. Meu objetivo é cuidar do Atlético por 3 anos e eu largo no momento seguinte. Não é o momento de lançar ninguém, mas a pessoa de meu agrado seria o meu vice Enio Fornea. Já conversei e ele disse que não tinha interesse. Como eu não tinha e acabei entrando. Gostaria que o Petraglia fosse candidato, pois eu gostaria de debater com ele na mesa com jornalistas de nível. Temos várias pessoas na diretoria e sócios que poderiam ser candidatos. O meu seria o Enio. Um outro, eu teria de conversar para ver o que ele realmente quer", concluiu.

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