Com a torcida mais próxima e o gramado em melhores condições do que no Caranguejão, o Caldeirãozinho improvisado ajudou o Atlético a reencontrar o caminho da vitória.
Em falha grosseira do zagueiro atleticano (Naldo), o Boa abriu a contagem e mostrou-se superior no primeiro tempo. Com a zaga desentrosada e o meio de campo errando demais, o Atlético só melhorou com a entrada de Paulo Baier.
O experiente meia colocou ordem na casa e mostrou mais uma vez que faz a diferença nesse time com grandes limitações técnicas. Os alas começaram a produzir mais e em jogada de linha de fundo, como recomenda a cartilha para furar retrancas, Marcelo aproveitou e empatou. Com a sensível transformação, o Furacão continuou pressionando, até que Baier cobrou uma falta e, no rebote da defesa, novamente Marcelo mostrou oportunismo e virou o placar.
Os jogadores precisam ter mais confiança e tranquilidade, pois o estádio é favorável e com uma sequência de vitórias a torcida reaparecerá em grande número.
Deivid
Contratando o atacante Deivid, o Coritiba deu a última tacada para tentar afastar o quanto antes a equipe do risco de rebaixamento.
Como todos os artilheiros contratados fracassaram de alguma forma e ainda no domingo o ataque foi absolutamente inoperante contra o Botafogo, não restou outro caminho à diretoria: abrir os cofres.
Muitas podem ser as abordagens em torno desse empreendimento, afinal o custo é elevado e foge completamente dos padrões salariais do clube. Alguns jogadores até podem reclamar quanto à diferença salarial, mas para isso terão de apresentar em campo a solução da falta de gols.
Se Deivid for bem-sucedido e responder às expectativas, tudo estará resolvido e o investimento terá valido a pena. A dúvida é quanto às suas reais condições técnicas, afinal, perdeu a posição no Flamengo, que sabidamente é carente em todos os setores e tenta, em medida extrema e desesperada, apostar no indisciplinado e controvertido Adriano.
Virar reserva de Negueba foi a gota transbordante para Deivid pedir rescisão e aceitar o desafio de marcar os gols que faltam ao Coxa.
Apanágio moral
Se houve um dirigente de futebol que fez por merecer o título de "Apanágio da decência e moralidade", este foi Lauro Rego Barros, figura exemplar que faleceu na madrugada de ontem.
Como goleiro, defendeu o Coritiba e o Atlético; como dirigente, tornou-se presidente do Furacão, time pelo qual sempre torceu fervorosamente.
Homem público que ocupou diversos cargos de relevância, ele se caracterizou pela elegância, educação, bondade e fino senso de humor. Lauro Rego Barros foi um personagem admirável.
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