Tenho observado alguns amigos coxas apreensivos com a queda técnica da equipe e a ameaça de rebaixamento. Não é para menos, afinal, o time continua inofensivo como visitante e tem se descuidado em casa. O que preocupa é a inexperiência dos novos comandantes do futebol, agravada pelo afastamento temporário do eficiente Felipe Ximenes, logo após a saída do tarimbado Marcelo Oliveira. Muitas mudanças ao mesmo tempo, aumentando o grau de insegurança dos jogadores.
Mudanças são necessárias, mas no seu devido tempo e com as pessoas certas. Faz lembrar uma frase do ferino Eça de Queiroz: "Os políticos e as fraldas devem ser trocados frequentemente e pela mesma razão". Citação mais do que apropriada para o momento do país, envolvido na mediocridade que caracteriza a campanha política nas eleições municipais. Até parece que os partidos escolhem a dedo os piores tipos para os cargos mais elevados, com as exceções de praxe que apenas confirmam a regra.
Os atores que se apresentam como candidatos a vereança ficam entre o patético e o burlesco. Por isso, sou favorável à não remuneração dos vereadores para filtrar o elenco de postulantes.
Mas eleição é para isso mesmo, mostrar a cara dos representantes do povo e cobrar deles postura séria, decente e compatível com as necessidades da população. Ainda bem que depois de encerrado o julgamento do Mensalão, o STF Supremo Tribunal Federal ordenará nova relação entre governantes, corruptos e corruptores. Felizmente, a política brasileira se dividirá em duas partes: antes e depois do ministro Joaquim Barbosa.
Voltemos ao ritual da troca dos principais personagens do futebol coxa-branca na parte mais aguda do campeonato. Tcheco cumpre a transição de jogador para dirigente e todos sabem que esse período exige tempo, paciência e muito conhecimento para não queimar antecipadamente um projeto promissor. O mesmo se aplica ao jovem técnico Marquinhos Santos, também em fase de testes durante uma etapa crítica do time.
Time que tem sofrido muito com ausências importantes como Emerson, Pereira e, principalmente, Rafinha. Com a provável recuperação do Palmeiras, os caminhos se tornarão ásperos e só resta ao Coritiba impor-se ao São Paulo como dono do pedaço no Alto da Glória.
Série B
Dizem os atleticanos que o Paraná bem que poderia dar uma mãozinha vencendo o São Caetano, na Vila Capanema. Esse mesmo Paraná que renunciou ao aluguel do estádio para o Atlético, desprezando a oportunidade de faturar o dinheiro que poderia ter resultado nas contratações dos reforços solicitados pelo ex-técnico Ricardinho.
Mas não vai adiantar nada contar com a ajuda de terceiros se o Furacão não cumprir a sua obrigação, que é vencer o debilitado Bragantino.
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