
Apesar de matematicamente o Atlético ainda poder conquistar o supermando, nas declarações dos jogadores atleticanos fica evidente que nem eles acreditam mais na hipótese de vencer a primeira fase. Após o empate por 1 a 1 no Atletiba de ontem, o Furacão segue a quatro pontos do Coritiba faltando duas rodadas para a conclusão do turno inicial.
Os rubro-negros deixaram a Arena sabendo que o próximo Atletiba do Estadual, no octogonal decisivo, deverá ser no Couto Pereira. Portanto, se os demais rivais não fizerem o serviço, será longe de casa que a equipe da Baixada terá de superar o rival.
"Não tem nada perdido. É só o primeiro turno. Ainda tem toda a segunda fase pela frente e nós podemos encostar neles", disse o atacante Bruno Mineiro. "É lógico que a condição deles (Coritiba) é muito melhor, mas não é impossível de eles perderem os dois jogos e nós vencermos", disse o técnico Antônio Lopes.
Para o treinador, o Rubro-Negro venceu o primeiro tempo por 1 a 0 de forma injusta. Por isso tirou Netinho e Toledo no intervalo para promover o retorno do meia Paulo Baier e apostar em Wallyson para a dupla com Bruno Mineiro no ataque. As alterações não mudaram muita coisa.
"Criamos chances no segundo tempo. Bola parada é do jogo, mas não dependemos só dessa jogada", ponderou Lopes, questionado sobre a ausência de Netinho na etapa final (autor da cobrança de escanteio que gerou o gol de Manoel). "Temos de reconhecer que o Coritiba foi superior. Às vezes, em casa, sentimos muito a responsabilidade e não conseguimos controlar o jogo", admitiu Baier.
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