Machado: “Não desisto!”| Foto: Valterci Santos/ Gazeta do Povo

Tricolores

Justiça

O técnico Roberto Cavalo, o zagueiro Gabriel e o volante Luiz Camargo foram julgados ontem pelo STJD, no Rio. O trio havia sido expulso na partida contra o Figueirense, dia 26/9. Os jogadores pegaram uma partida de suspensão, já cumprida, enquanto o treinador foi absolvido da denúncia de manifestação desrespeitosa contra o árbitro Alício Pena Júnior.

Reflexos

O bom desempenho paranista contra o Guarani, na terça-feira, pode fazer com que o treinador repita o time para o duelo com o Azulão. O volante Adoniran, que ficou fora do último jogo por causa de can­­saço muscular, dificilmente estará à disposição. Luiz Camargo deve continuar como titular.

Dúvida

Já o trio ofensivo Marcelo Toscano, Ra­­finha e Davi, também tem lugar garantido. A única dúvida seria entre o zagueiro Gabriel, que volta de suspensão, e Montoya.

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A chapa Alternativa Paraná Forte se desintegrou. Ontem à noite, após mais de duas horas de reunião, o ex-presidente José Carlos de Miranda e aproximadamente 30 de seus seguidores decidiram não disputar a eleição paranista no próximo dia 11 de novembro. O apoio ao grupo de Aquilino Ro­­mani e Aramis Tissot, que parecia bastante próximo, ficou inviabilizado pela opinião geral do movimento. Assim, pelo menos por enquanto, haverá bate-chapa apenas entre Revolução Tricolor e Coração Paranista, de José Alves Machado. O prazo para a inscrição vai até três dias antes do pleito.

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"Eu não serei mais candidato à presidência. Estou desgastado e vou me afastar do processo", disse Miranda, em tom desanimado. "O nome do Aquilino agrada, mas o grupo que ele tem ao seu lado não. Não é revolução, é a situação junto com o Aramis. Senti que foi armação contra mim, quando propus o nome do Romani. A chapa já estava composta", reclamou, reforçando que nunca pretendeu cargo em uma composição.

"Eles (Revolução Tricolor) nunca nos deram espaço, não demonstraram interesse. Por quê iríamos apoiá-los se não temos importância?", criticou o ex-candidato a vi­­ce, Daor de Oliveira. "Existe livre arbítrio. Cada um tem sua opinião e está liberado para escolher quem achar melhor", emendou, depois de re­­velar voto à chapa de Ma­­chado.

Com ou sem apoio, Romani con­­firmou que não haveria negociação por posições em uma possível próxima di­­re­­toria. "Minha decisão (ser candidato) é em função do Paraná. Se qui­­­serem, po­­dem nos apoiar. Mas não vai existir nenhum tipo de acor­­­do. Esse não é nosso jeito de trabalhar", afirmou, antes do en­­contro que selou o fim da chapa adversária. "No futebol não há essa possibilidade (composição). Nosso projeto está fechado", apontava Tissot, que será, em caso de vitória de seu grupo, responsável pelo futebol do Paraná.

"Já tenho toda a estrutura pronta. Não posso desapontar quem me ajudou", explicou Machado, único já inscrito na eleição. "Não posso mentir para o torcedor. Não posso prometer títulos. Não va­­mos fazer loucuras. Temos de organizar o clu­­be para o futuro, ou ele desaparece".