Depois das críticas do chefe da Ferrari, Stefano Domenicali, foi a vez de o chefão da Fórmula 1, Bernie Ecclestone, se mostrar descontente com a introdução do sistema de recuperação de energia cinética (Kers), que estreia oficialmente na categoria no GP da Austrália, marcado para o dia 29 de março.

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"Sempre fui contra o Kers. Não importa se usarem isso na F-1, pois não será usado em carros de rua. Se a idéia for essa, por que eles não desenvolvem isso nos campeonatos de turismo? Isso custa muito dinheiro, exatamente numa época em que estamos querendo economizar", diz ao jornal inglês "Daily Telegraph".

Ecclestone também falou sobre a distribuição de verbas na categoria. O dirigente quer propor aos fabricantes um contrato de longo prazo em troca de maior autonomia para administrar as equipes.

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"Podemos começar a fazer um trabalho, onde os fabricantes possam fixar um compromisso de longo prazo, entre sete a dez anos. Assim poderiam gastar o que quisessem, mas teriam que fornecer motores e caixa de câmbio com preços acessíveis. Assim teremos um acordo que impediria surpresas como a saída da Honda", avalia.

Mesmo com um começo de ano turbulento, com a saída da Honda e os problemas econômicos, Ecclestone acredita que a temporada será bastante disputada.

"Nós não estamos pessimistas. Nove equipes não vão fazer diferença. Estamos falando de pilotos e não de equipes", afirma o dirigente.