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Cesar Cielo não tem o favoritismo nos 100m livre | Daniel Ramalho/AGIF/COB
Cesar Cielo não tem o favoritismo nos 100m livre| Foto: Daniel Ramalho/AGIF/COB

Phelps

A final dos 200 m borboleta pode transformar Michael Phelps (4º melhor tempo na final) no maior medalhista olímpico de todos os tempos. O nadador americano precisa de um pódio para empatar com a ex-ginasta Larisa Latinina, que somou 18 medalhas. Em Londres, Phelps foi prata no 4x100 m livre. As decisões da natação hoje começam às 15h30 (de Brasília).

A estreia mais aguardada da delegação brasileira em Londres ocorre hoje, às 15h30 (de Brasília), quando o nadador Cesar Cielo entra na piscina do Centro Aquático para disputar as eliminatórias dos 100 metros livre, a primeira das duas provas em que compete na Olimpíada. Mesmo sendo o atual recordista mundial, com o tempo de 46s91 no Mundial de Roma, em 2009, e de ter conquistado o bronze em Pequim-2008, o brasileiro admite não ser o favorito na prova. Precisa avançar hoje para brigar por um lugar no pódio amanh㠖 as finais começam às 16h17.

"Sinto que a chance maior está nos 50 metros. Mas não vou descartar os 100 m. Até porque, nos últimos anos, eu venho me mantendo entre os melhores do mundo nessa prova", confia o paulista de 25 anos, que na quinta-feira retorna ao Centro Aquático para competir os 50 metros livre, prova em que é o atual medalhista olímpico e bicampeão mundial.

Apesar da confiança nos 100 m, a tarefa não será fácil para o nadador brasileiro nesta terça-feira. Pela frente, ele tem o atual campeão mundial, o australiano James Magnussen, o mais cotado para vencer a prova e que já chegou perto do recorde de Cielo. Em 2012, Magnussen alcançou o tempo de 47s10, levando-se em conta que o brasileiro bateu o recorde ainda no período em que os polêmicos supermaiôs de poliuretano eram permitidos. Além do australiano, o francês Yannick Agnel, ouro ontem nos 200 m livre, também é um concorrente de peso.

Magnussen, por sua vez, já deixou claro que fará de tudo para não deixar o ouro escapar. Apesar de ter ficado fora do pódio na primeira prova que disputou na capital inglesa, o revezamento 4x100 m livre, o australiano está confiante de que vai confirmar a preferência hoje. "Sei que Cielo tem os dois recordes [50 e 100 metros] e o respeito por isso, mas acredito que estou em boa posição para vencer desta vez. Não tenho medo de Cielo, embora seja consciente de que é um dos principais competidores", afirma o australiano.

Além de Magnussen e Agnel, Cielo terá de ficar atento a outro australiano: James Roberts tem o atual segundo melhor tempo, com 47s63. "Vou aos 100 metros com muita garra. Não tem sentido fazer menos esforço, tentar guardar forças ou economizar energia", enfatiza o brasileiro, que tem o terceiro melhor tempo do ano, com 47s84.

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