É sempre desagradável assistir clássico que não vale nada. Pois Atlético e Paraná farão um jogo que pode representar o acesso do Rubro-Negro à Série A, que é tudo o que pode aspirar um clube que se sacrifica na divisão inferior. Os atleticanos estão namorando a posição classificatória no G4 já faz algumas semanas e vem um fato novo que causa o deslocamento doído. Este clássico é definitivo. O Atlético tem tudo para chegar ao objetivo de subir repetindo o sucesso do Coritiba que caiu e voltou imediatamente no ano seguinte. Uma verdadeira libertação pelas vantagens significativas, técnicas e financeiras, de retornar ao rol mais importante do futebol nacional.

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Contra o Criciúma, os paranaenses jogaram com chances concretas de vencer. O time foi deficiente no ataque. Acabou empatando com os catarinenses, que meritoriamente, sempre estiveram no G4, liderando o campeonato em várias rodadas sem sair do grupo dos melhores da Série B no curso da competição inteira. Nada mais justo do que a promoção do Tigre. O Criciúma é um clube vencedor: campeão da Copa do Brasil e duas vezes vencedor da Série B.

Paraná valorizado

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Mantido na Série B, apesar de tantas dificuldades, o Tricolor também recuperou com brilhantismo seu lugar no Campeonato Paranaense. Participar do jogo que pode definir a subida do Atlético é gratificante para os paranistas. Desnecessário repetir os problemas que amarguram a vida do clube. Dificuldades tão grandes que autorizam o colunista a exaltar a forma digna e profissional dos comandados do técnico Toninho Cecílio.

Não fossem jogadores briosos e respeitadores dos compromissos assumidos e a situação seria degradante. Quem está falhando, reiteradamente, é o clube que não encontra o caminho da recuperação financeira. Nestes dias está buscando soluções duradouras. Participar de um jogo tão importante para o Atlético deve ser honroso para o Paraná, independentemente do resultado.

Pilar democrático

Ao se despedir do Supremo Tribunal Federal e de sua presidência o sergipano Carlos Ayres Britto enfatizou que não existe democracia sem liberdade de expressão. O ilustre magistrado foi o relator do processo que eliminou a Lei de Imprensa, filha do regime militar.

Ayres Britto já está na história do Brasil democrático por presidir com rara competência o julgamento dos mensaleiros, com tranquilidade e honestidade.

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Coerente com sua formação pessoal disse dever a Lula a sua nomeação, mas para o exercício da magistratura sempre foi leal à Constituição. Conduta nota 10. Para muita gente a coerência faz mal. Principalmente para os interesseiros de plantão. Malfeitores da vida.

Campeão de público

O São Paulo quebrou mais um recorde de público do Campeonato Brasileiro deste ano. Para a estreia de Ganso contra o Náutico o Tricolor vendeu mais de sessenta mil ingressos. É o melhor marketing do futebol brasileiro. Tem a torcida que mais cresce.