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Durante o anúncio do pacote emergencial de ingressos, o Paraná deixou bem claro: para amenizar a crise financeira, não pensará duas vezes antes de negociar jogadores. Para tanto, basta que as propostas que cheguem à Vila Capanema atendam aos desejos da diretoria.

Decisão que pode atingir Marcelo Toscano. O atacante teria uma proposta do Vitória de Guimarães, de Portugal, para deixar o clube. O valor giraria em torno de 400 mil euros, por 50% dos direitos do atleta. Recentemente, o clube português já havia sondado a contratação de Toscano – se ele for negociado, o lucro será dividido meio a meio entre o Paraná e o empresário Renato Trombini.

Pesa ainda neste caso a disposição do procurador do atleta, Ruy Gel, de tirá-lo do Durival Britto. Em entrevista à Rádio Tran­samérica, concedida na segunda-feira, Gel afirmou que o "momento não é mais propício" para o atacante no clube, em virtude dos problemas financeiros.

"Se for boa a proposta, vamos negociar", afirma o presidente Aquilino Romani. "Não há ninguém inegociável e insubstituível no Paraná", completa o vice-presidente Aramis Tissot.

Já deixaram o Tricolor o atacante Wellington Silva, o meia Márcio Diogo e o zagueiro João Leonardo. Podem sair ainda o zagueiro Douglas Henrique e o volante Ives.

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