O argumento dos dirigentes contra a obrigatoriedade do clube-empresa é simples: caso se transformem em sociedade anônima, as agremiações terão um aumento significativo em seus impostos. "Como empresa treremos de pagar 28% em impostos", argumenta o presidente paranista José Carlos de Miranda.
Realmente o número de tributações é maior no sistema empresarial. Ao invés de pagar os atuais 4,5% de INSS, os clubes arcarão também com o PIS, Cofins, Imposto de Renda e outras contribuições sociais. "Sem dúvida que há um aumento nas contribuições. Como empresa, se um time arrecadar R$ 100 mil, R$ 28 mil virarão impostos. Atualmente os clubes pagariam aproximadamente R$ 5 mil", exemplifica o contador do J. Malucelli S/A (ex-Malutrom), Hilário Mário Walesko. O especialista em direito esportivo, Marcílio Krieger acredita que a elevação da carga tributária das equipes será compensada por um aumento proporcional do lucro. "O retorno financeiro para os clubes também será maior. Atualmente, ninguém sabe por quanto um jogador foi negociado e que valor entrou verdadeiramente nos cofres do time. É uma caixa- preta. Como empresa, todo o dinheiro que entra tem que ser registrado, sem nenhum mensalão. Nada será por debaixo do pano. A transparência compensa o custo a mais", explica.
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