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Com liberação do empréstimo, obras na Arena serão aceleradas | Antônio More/ Gazeta do Povo
Com liberação do empréstimo, obras na Arena serão aceleradas| Foto: Antônio More/ Gazeta do Povo

Atleticanas

Morro na Suíça

O Atlético está tentando vender Morro García para o Grasshopper, da Suíça. Assim não precisará pagar o restante do valor que deve para o Nacional (URU) pela transferência. Até agora, o Furacão repassou apenas US$ 2 milhões dos US$ 4,4 mi, e espera que os suíços fechem a conta.

Novo antidoping

O goleiro Rodolfo foi pego novamente no exame antidoping, o que pode dificultar ainda mais o retorno aos gramados. Desta vez, o teste deu positivo na partida contra o Ceará, no dia 23 de junho (o outro foi no jogo com o CRB). Mesmo não entrando em campo, ele assinou a súmula e foi sorteado para realizar o exame.

Após meses de espera e muitos entraves burocráticos, o Atlético irá, enfim, receber o empréstimo de R$ 131 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para conclusão da Arena da Baixada. Aprovado ontem, o financiamento corresponde a 71% do valor orçado para a adequação do estádio para receber os jogos da Copa de 2014.

Como um clube privado não pode receber empréstimos diretamente do BNDES, para viabilizar a operação haverá dois contratos de financiamento. O primeiro entre o banco nacional e o governo estadual. Quando liberado, o dinheiro será aportado ao Fundo de Desenvolvimento Econômico (FDE), administrado pela Fomento Paraná. Em seguida será repassado à CAP S/A, sociedade de propósito específico criada pelo Atlético para gerir a obra.

Diferenças

Apesar da aprovação, há um conflito no valor liberado pelo BNDES e o pleiteado pelo Atlético – que era de R$ 138,4 milhões, correspondente a 75% do orçamento de R$ 184,6 milhões.

Segundo a assessoria de imprensa do clube, a diretoria só se pronunciará hoje a respeito da situação. Enquanto o secretário estadual para Assuntos da Copa, Mario Celso Cunha, não soube afirmar a que se deveria a diferença nos valores; o secretário municipal para Assuntos da Copa, Luiz de Carvalho, frisou que o assunto não seria de responsabilidade do município.

O diretor-presidente da Fomento Paraná, Juraci Barbosa, confirmou que o valor desejado era de R$ 138 milhões. Assim, uma diferença de R$ 7 milhões precisará ser coberta, mas não se sabe ainda como isso será feito.

"O BNDES entendeu que esse valor não seria parte do financiamento. Quem tem de dizer como vai ser coberto é a CAP S/A. A Fomento fala pelo financiamento", afirmou.

Sobre o empréstimo, então, Barbosa limitou-se a dizer que os itens não aprovados pelo BNDES – correspondentes aos R$ 7 milhões – seriam "picuinhas". "O importante é que [o financiamento] saiu".

Segundo o presidente da Fomento Paraná, toda a documentação deve ser assinada nas próximas duas semanas, restando acertar, apenas, questões burocráticas. Só então, depois de 30 dias, é que a primeira das cinco parcelas do empréstimo será liberada.

Para receber o dinheiro, o Atlético dará como garantia os R$ 92,2 milhões em títulos de potencial construtivo, emitidos pela prefeitura de Curitiba, e mais R$ 46,2 milhões da hipoteca do seu centro de treinamento. O prazo para pagamento é de 15 anos, com dois de carência. A previsão é de que as obras sejam concluídas até julho de 2013.

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