São Paulo (AE) São cinco na ginástica, canoagem, saltos ornamentais e handebol os técnicos estrangeiros do Brasil bancados pelos recursos do Solidariedade Olímpica, programa gerenciado pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), existente desde 1984, nos padrões atuais. O COI separa parte da verba arrecadada com a venda dos direitos de transmissão a TVs nos Jogos Olímpicos para auxiliar o desenvolvimento do esporte no mundo.
Cada confederação, como faz a de handebol, também pode usar sua verba dos prêmios das loterias para a contratação de técnicos. O ucraniano Oleg Ostapenko, o principal nome da ginástica olímpica, recebe US$ 5 mil mensais do Solidariedade Olímpica (salário que era de US$ 3 mil até o ano passado), valor tido como justo e até baixo pelo que ele pode trazer para a modalidade.
A questão é se os brasileiros poderão aprender e tirar proveito da passagem desses profissionais pelo país. Eliane Martins, diretora-técnica da Conferação Brasileira de Ginástica, observou que os ucranianos ajudaram a transformar uma estrutura frágil em eficiente. "O Brasil sempre obteve resultados isolados com algumas ginastas talentosas, como Cláudia Magalhães Tatiana Figueiredo, Luísa Parente e Soraya Carvalho. Era o talento de uma única ginasta. Hoje, temos resultados como grupo". Eliane observou que há seis anos ninguém acreditaria que o Brasil levaria uma equipe de ginástica feminina completa para uma Olimpíada, como ocorreu em Atenas, no ano passado.
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