Dentro da mais absoluta normalidade terminou o Campeonato Paranaense. A seleção da competição não trouxe novidades, porque elas não existiram. Os leitores já conheciam a realidade dos clubes. Confesso minha felicidade com o surgimento da equipe competitiva que o Londrina montou. Fez bonito o Caçula Gigante. Espero que brilhe na Série D e volte ao primeiro plano do futebol brasileiro.

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Campeão, o Coritiba cumpriu o seu dever. O colunista sempre reconheceu que o melhor elenco estava no Alto da Glória, apesar de algum desleixo técnico no returno. Teve até a oportunidade de eleger o adversário final. Escolheu o Atlético. Com a meritória vitória na decisão, provou que o empenho em contratações valeu.O fato novo, e importante, foi a manifestação do treinador Luiz Felipe Scolari. O técnico da seleção nacional colocou o Coritiba no mesmo plano tático dos melhores campeões estaduais, a começar pelo Atlético Mineiro, o mais graduado de todos. Felipão embutiu em sua declaração um elogio implícito ao técnico Marquinhos Santos, o que assegura sua permanência no Alviverde para o Brasileirão.

O início do Brasileiro é a hora da verdade, para Coritiba, Atlético e Paraná. Ainda não aposto minhas fichas no desempenho atleticano porque enfrentar os clubes do campeonato estadual e os que estão disputando até agora a Copa Brasil tem a mesma fragilidade.Como o Paraná Clube ficou fora da fase mais importante do Estadual e da Copa Brasil, vai mostrar o seu novo perfil na Série B. Contratou o ex-treinador do Mogi Mirim apontado como o melhor do Campeonato Paulista. Ótima recomendação para um técnico de apenas 31 anos.

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O presidente do Tricolor confirmou que vai atrás, judicialmente, se for necessário, de todos os Reais desviados dos cofres do clube por dirigentes malfeitores. Está certíssimo. O futebol é destinado aos sócios e torcedores e não aos ladrões que se servem dos clubes.

Aí uma razão definitiva para o colunista ser radicalmente contra a Copa do Mundo no Brasil. Os escândalos estão pipocando.

A situação moral brasileira é tão grave que tenho muito receio das consequências futuras.Para votar a medida provisória editada pelo governo, os deputados federais só trataram do assunto depois que a presidente Dilma prometeu liberar R$ 1 bilhão para o resgate de emendas parlamentares.

O Brasil já conhecia o "mensalão", agora, também conhece "o meu saldão" equivalente ao valor financeiro de emendas parlamentares ao orçamento da União. Os leitores querem vexame maior?

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