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Agora é esperar o domingo chegar. Teremos o clássico mais badalado da história do futebol paranaense. Não será um jogo comum, claro. Com a mesma configuração da classificação na primeira fase, o Coritiba entra em campo com um ponto de vantagem sobre o Atlético. Até os jogos de ontem, o que se constatou foi uma evolução constante entre os dois rivais. A diferença entre um e outro foi sempre de um ponto. Não houve alteração porque o time do Paraná que poderia atrapalhar a vida dos dois, ou de ao menos um deles, foi derrotado nos dois clássicos.

Coritiba e Atlético

Um pouco melhor que o Atlético, o Coritiba tem a vantagem importante de jogar em casa, além dos pontos que recebeu de bonificação. Ontem, fez um grande primeiro tempo contra o Operário Ferroviário. Jogou com desenvoltura no meio de campo e criou várias jogadas de ataque. Os destaques foram Ariel e Rena­tinho, por feliz coincidência, os dois autores dos gols da vitória coritibana. O de Renatinho, mais bonito, e o de Ariel, com o giro mortal que ele sabe executar tão bem.

O Atlético ganhou com dificuldade do Paranavaí e tem a oportunidade de mostrar melhor futebol contra o Palmeiras, na próxima quinta-feira, pela Copa do Brasil. O jogo será em São Paulo contra um adversário que corre atrás de recuperação. O Palmeiras não foi bem na etapa classificatória do campeonato bandeirante. Entendo que os rubro-negros podem brilhar, mas precisam jogar mais do que nas últimas partidas. Um dado que causa um desconforto ao Atlético é o desgaste físico no jogo contra o Palmeiras e em seguida enfrentar no domingo um Coritiba descansado e só concentrado no clássico decisivo.

Paraná no Clube dos 13

O Coritiba e o Atlético estarão em posições antagônicas na eleição de hoje. O que é que o Clube dos 13 fez pelo futebol brasileiro? Nada, além de distribuir o dinheiro repassado pela televisão. Dou um exemplo re­­cente e concreto. Qual foi a participação do clube de compadres no epi­­sódio vivido pelo Coritiba? Esse clubinho não é para defender os seus membros? O Coritiba é um deles e não recebeu sequer a solidariedade moral. Ampliando o raciocínio: que vantagem o Atlético recebeu na gestão Fábio Koff? Abso­­lutamente nada.

O Clube dos 13 é uma entidade sem função. É mais um cabide de empregos no futebol brasileiro, a começar pela função presidencial, remunerada por um bom salário para eventualmente dizer alguma coisa publicamente. A CBF tem interesse na eleição de hoje. Ricardo Teixeira quer apenas pensar na Copa e nos extraordinários investimentos financeiros.

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