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Tanto quanto ontem o Coritiba precisa pisar fundo depois de amanhã no segundo jogo decisivo da Copa do Brasil. O Vasco esperava o confronto pelo Campeonato Brasileiro em igualdade de condições. Afinal os dois times escalados contaram com jogadores reservas. Visível a diferença de qualidade dos suplentes das duas equipes.

O Alviverde massacrou o Vasco e com metade do primeiro tempo já goleava o adversário, fazendo 4 a 0. Tive a impressão de estar contemplando os titulares do Coritiba com Donizete, Léo Gago, Davi, Rafinha, Marcos Aurélio e Bill. Nenhum deles jogou, mas foram figuras copiadas pelos reservas escalados por Marcelo Oliveira. Um show para ficar na história do Brasileiro. Valeu como reabilitação da derrota sofrida em São Januário na quarta-feira passada. Com as diferenças peculiares, aparentemente, as duas equipes de ontem eram esperadas como times equivalentes tecnicamente.

O jogo mostrou tudo muito diferente. O Coritiba inspirado e o Vasco trôpego e aparvalhado diante dos paranaenses. Com a vitória o Coritiba soma várias vantagens: pontuou no Campeonato Brasileiro, mostrou que tem tudo para ser o campeão da Copa do Brasil e não precisa ter receio dos vascaínos na decisão de depois de amanhã. Basta o Coritiba acelerar como ontem. Deve ser um time preocupado com a marcação e com a artilharia afinada para não oferecer ao Vasco espaço para obter a vitória.

Do jogo de ontem, além dos pontos ganhos e da bonita apresentação, Marcelo Oliveira adiciona ao estoque de reserva técnica um banco de suplentes escalado com base no time que esbanjou futebol na goleada, com exceção de Anderson Aquino suspenso pelo terceiro cartão amarelo. Valeu Coritiba. Que os anjos protejam e iluminem o Coxa na decisão da Copa do Brasil.

Estado crítica

A terceira derrota do Atlético deixa o Rubro-Negro na lanterna da Série A, acompanhado do Avaí. É um filme que todos temos visto nos últimos Campeonatos Brasileiros. Causa espanto a demora para a contratação de reforços. Está provado que o problema não é muito volante e poucos atacantes. Falta qualidade. Não basta absolver o treinador Adilson Batista. O que importa é o Atlético começar a pontuar para não sofrer muito mais do que já está vivendo em clima de tortura.

Paraná despenca

A derrota contra o Americana fez o Paraná deixar o G4 e despencar na classificação da Série B. O tempo final de sábado foi um desastre. Dos estreantes na­­da de útil. De Ricardo Pinto a sombria lembrança de um time dedicado à defesa, e só, no segundo tempo. Uma decepção. Faltou jogo ofensivo para superar o fraco adversário.

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