O gestor de futebol do Londrina foi suspenso pela Justiça Desportiva do Paraná por 180 dias por ter agredido com um murro um dos assistentes do jogo em que o Londrina perdeu o primeiro turno para o Coritiba.
O ato em si já é uma aberração. Um comandante deve sempre dar o melhor exemplo aos comandados, inclusive, para ser respeitado pelos subordinados.
Pior. No julgamento feito pelo TJD, Sérgio Malucelli extrapolou e disse que todos os juízes de futebol devem apanhar. Não é crível que um investidor do futebol, sempre pronto para ganhar dinheiro com a venda de jogadores, faça afirmação tão estúpida. Não está satisfeito com o que acontece, caia fora do meio. O que não deve fazer é agredir os princípios éticos e morais que devem reger as relações entre os que fazem parte do mundo do futebol.
O gestor deve dar o bom exemplo. Não está acima de leis, códigos e regulamentos. O Sr. Sérgio Malucelli deveria ser punido com maior severidade. Ser banido do futebol não seria demais. Seu depoimento aos julgadores do TJD foi um acinte, digno de uma pessoa sem autoridade para ocupar função de importância na estrutura de entidade formadora de jogadores.
Uma lástima o que aconteceu no Estádio do Café e na sede do Tribunal de Justiça Desportiva da Federação Paranaense de Futebol. O esporte não pode ser maculado de maneira tão grosseira por gente inescrupulosa.
Opinião do leitor
O advogado com escritório em Campo Largo Christiano Souto Puppi escreve ao colunista para falar do seu inconformismo com os rumos do futebol. Neto do saudoso e competente ex-prefeito Newton Puppi, confessa ser torcedor do Paraná Clube.
Recebo dele matéria jornalística sobre o assassinato de um jornalista de Goiânia por encomenda de um dirigente do Atlético de Goiás. E diz o leitor e ouvinte deste colunista: "Fica a reflexão. Futebol é um jogo de massas, assunto das rodas de conversa, bate-papo, brincadeiras e alegrias se tornou o esporte da lavagem de dinheiro, da corrupção, da máfia e, agora, das mortes. Perdeu-se o sentido das coisas".
Remete ao colunista a reportagem do Globoesporte.com. Primeiro a diretoria do Atlético proibiu a entrada do jornalista nas dependências do clube e, igualmente, de seus companheiros de trabalho.
Comportamento lamentável também já em plena prática aqui em Curitiba. Em Goiânia, o jornalista foi assassinado. Aqui, foram feitas ameaças contra dois jornalistas. Felizmente tudo não passou de covardes ameaças. Estou fora dessas ameaças. Sempre fui solidário com os ameaçados. Questão de princípio.
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