Ganhou o primeiro turno o time que foi mais regular e soube aproveitar com eficiência a fragilidade de outras equipes, inclusive do Coritiba e do Cianorte, os três concorrentes ao título até a derradeira rodada da fase inicial. O Rubro-Negro não precisou de resultados combinados para ser o vencedor. Como era previsto, ganhou com facilidade do Paranavaí, candidatíssimo ao rebaixamento. Campeão por seus próprios méritos, o Atlético na pior das hipóteses já é vice-campeão da temporada. Conseguiu a qualificação de finalista. Com um detalhe importante. Caso repita o êxito conseguido no segundo turno, será proclamado campeão do ano sem disputa extra. Tirar os méritos do Atlético é impossível. Renovou totalmente o setor de futebol e não precisa manifestar nenhum arrependimento ao trazer do Uruguai o técnico Juan Carrasco. Determinado, o comandante do time sempre jogou atacando. Quando pretendeu fechar a defesa, contra o Cianorte, tomou um susto depois de abrir vantagem de dois gols. Para os torcedores, um prêmio depois de tantas decepções em outros campeonatos estaduais.

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Coritiba decepciona

Um dos favoritos antes do início da competição, o Alviverde se transforma em grande decepção. Empacou diante de equipes que poderiam ser superadas com facilidade. Irregular no transcurso do primeiro turno, o Coritiba fracassou em jogos considerados como fáceis. Só entrou na luta pelo título graças aos resultados ruins do Atlético e Cianorte. Não adiantou. No pôr do sol de ontem a situação foi diferente, mesmo goleando o fraco Roma. O Cianorte empatou com o Arapongas e o melhor de todos ganhou fora de casa e recebeu o troféu de vencedor do primeiro turno do Campeonato Paranaense. O futebol não é tão previsível como pode parecer.

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O jeito "MCP" de ser É uma ofensa à história e à tradição do Atlético a atitude do despótico presidente do clube ao proibir a presença de jornalistas em jogos de mando rubro-negro. Aliás, também nas entrevistas coletivas convocadas para o CT do Caju. O dirigente não tem nenhum respeito pelo trabalho dos jornalistas. Poderia, ao menos, ser honesto e não se servir dos meios de comunicação para promoção pessoal, usando os súditos sob seu controle.

Gesto de defesa

A Associação dos Cronistas Esportivos do Paraná deveria responder à altura a decisão grosseira e antidemocrática do presidente do Atlético. A entidade poderia articular um movimento justo de defesa da classe e fazer um protesto coletivo. Não dar cobertura aos atos políticos e pessoais de MCP e apenas se preocupar com o futebol atleticano, para não prejudicar a torcida, sempre interessada nas atividades do time de futebol.

Colocar MCP na geladeira seria uma lição para o oportunista de plantão, rancoroso e cultor do ódio.

Post scriptum

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Não se preocupem com este colunista. Não preciso ingressar nas dependências da Baixada enquanto Petraglia for presidente do Atlético. Agora e jamais. Minhas homenagens aos torcedores que acompanham o meu trabalho. E são milhares, neste jornal e nas rádios Trans­­américa e CBN.