O eficiente e maduro, na idade e no futebol, Paulo Baier silenciou os seus críticos contumazes, que não perdem a menor oportunidade para falar mal do seu futebol, da idade e do preparo físico. A impressão do colunista é que tem gente, na torcida e na mídia, que quer aposentar na marra o mais técnico jogador atleticano. Compreender e assimilar jogos de pouca inspiração dos profissionais da bola é conduta ética e de benefício. Infelizmente nem todos agem assim, preferem massacrar quem não satisfaz em campo. É uma crueldade com a vítima. No caso específico de Paulo Baier a experiência acumulada serve de amortecedor e o jogador mostra-se superior às maldades irracionais.
Pois foi Paulo Baier o condutor da espetacular vitória do Atlético na estreia da Série B. Dos gols rubro-negros três saíram da inteligência de Paulo Baier. Um prêmio à torcida que foi ao estádio.
Atlético com estádio
Suspeito que os jogos do Atlético na Série B serão na Arena Joinville, seguindo o exemplo do Coritiba, na recente participação na Segunda Divisão do Brasileiro. Como as portas do Couto Pereira (por indisposição com a diretoria atleticana) e do Durival Britto (mesmo estádio dos jogos do Paraná) foram fechadas para o Rubro-Negro, restam poucas alternativas e a simpática Joinville parece ser a melhor opção. Proximidade de Curitiba, pedágio mais barato do que o cobrado para Paranaguá, qualidade das dependências do estádio catarinense são determinantes para a suspeita do colunista. Ao que tudo indica o Atlético terá estádio para jogar, depois da negativa de Coritiba (por vingança) e do Paraná (por necessidade).
Coritiba fraco
Impossível comparar o Coritiba com o Internacional. Do lado gaúcho, a qualidade de Oscar, Leandro Damião, Dagoberto e outros jogadores de bom futebol. Nas bandas do Coritiba, a nulidade dos atacantes e a ausência de criatividade no meio-campo. A inconstância coritibana preocupa. Começou o Brasileiro perdendo fora de casa, uma rotina na vida do time de Marcelo de Oliveira.
Paraná médio
No confronto com um Guarani desfigurado pela ausência de vários titulares, o Tricolor estreou em casa e jogou fora uma ótima oportunidade de começar com vitória a Série B do Brasileiro. Tomou o gol de empate em falha imperdoável de André Vinícius. Zagueiro que conhece sua missão deve saber que preciosismo não cabe na zona de perigo. Livrar-se da bola, de qualquer jeito, é a regra primeira do que deve fazer um defensor de futebol eficaz. Para agravar a situação, os atacantes paranistas foram mal. A torcida espera que Douglas e Nilson assumam uma postura verdadeiramente profissional e mereçam novamente a confiança do treinador tricolor. Não é admissível brincar de trabalhar.
Post Scriptum
Toda energia para os jogos do Coritiba contra o Vitória e do Atlético diante do Palmeiras pela Copa do Brasil. Faz tempo que um clube paranaense não vence uma competição nacional. Vitórias por placar escasso de 1 a 0 classificam os dois paranaenses.
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