O primeiro tempo do clássico entre Atlético e Paraná foi um colírio para os olhos dos torcedores. O Rubro-Negro foi envolvente, talentoso, objetivo e arrebatador. Não é exagero, foi tudo isso mesmo. Em seis minutos, o time da Baixada já goleava o Tricolor por três a zero. Paulo Baier fez o primeiro gol e, para não perder o hábito de ser craque, fez o segundo e o terceiro. Tudo em apenas seis minutos. Tempo suficiente para mostrar um futebol que não apresentava pelo menos há um ano.

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O único gol do Paraná no primeiro tempo foi de Diego, bonito, em finalização certeira. O Atlético não alterou a equipe para o segundo tempo. O Tri­­color sacou Marquinhos e Tito, escalando Taianã e Serginho.

Melhorou o Paraná e chegou a mostrar um ilusório domínio de jogo. Foi uma ilusão porque ter mais posse de bola e não finalizar pouco adianta. O Paraná foi surpreendido pelo quarto gol, marcado por Madson, aproveitando um bom contra-ataque. Aí o Paraná desmoronou de vez. No Atlético, não houve preocupação de reforçar a defesa para garantir a vitória. Ao contrário, quem entrou foi Guerrón. O equatoriano aproveitou um ótimo passe de Lucas e aumentou o placar. Com 5 a 1 na cabeça e muita vergonha na cara, a torcida sofrida do Paraná foi embora.

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O auge dos últimos momentos do clássico foi a apoteótica saída de Paulo Baier, aplaudido pela torcida rubro-negra e admirado pelos que gostam de futebol bem jogado.

Coritiba é o novo líder

Depois de um primeiro tempo inseguro e correndo sérios riscos de insucesso, o Coritiba mostrou qualidade de líder na segunda fase e goleou pela se­­gunda vez consecutiva no campeonato. Não foi a apresentação de alto nível que vimos contra o Iraty, mas valeu pela desenvoltura da equipe depois que desempatou. No lance mais discutido do jogo, o juiz marcou um pênalti inexistente que Edson Bastos defendeu. Foi uma reabilitação para o bom goleiro que falhou feio no único gol do Rio Branco.

Com mais esta vitória, o Cori­­tiba retoma a liderança do campeonato, também beneficiado pelo empate do Cianorte com o Roma. Tudo compatível com a qualidade do Coritiba. Uma equipe de jogadores da qualidade de Rafinha, Davi e Marcos Aurélio atuando juntos tem uma grande vantagem sobre qualquer adversário deste Campeonato Paranaense.

Marcelo Oliveira está conseguindo dar sequência as boas lembranças deixadas por Ney Franco. Do mesmo estilo do ex-treinador e contando com o aval dele para dirigir o Coritiba, Marcelo vai em frente e agora suplantando o Cianorte, uma revelação do futebol do interior.

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O Coritiba está se credenciando para ser finalista do certame, sempre considerado um dos melhores mesmo antes do início da temporada. Com a lesão de Leonardo, quem vai ganhando posição sólida de titular é Bill, autor de dois gols em Paranaguá. Rafinha foi o melhor do jogo.