O Coritiba foi a melhor atração apresentada no inicio do Campeonato Paranaense. Fez várias contratações, promoveu a estreia de quatro novidades e enfrentou um time lutador e combativo, o Toledo. Abriu a campanha como favorito e confirmou a expectativa da torcida. Venceu jogando para o gasto.
Entre os dois gols, de Rafinha no inicio e de Émerson no finalzinho, experimentou o veneno do Toledo, luta aguerrida, mas sem ameaçar o Alviverde. O treinador Marcelo Oliveira, desapontado com algumas atuações individuais recorreu aos reservas e mexeu na estrutura da equipe ao sacar Marcel, Davi e Lincoln. Os três jogando pouco futebol e sem apetite ofensivo.
Para não perder a auto-estima, Rafinha foi novamente o melhor em campo abrindo o espaço para a vitória com um bonito gol. Incansável na armação e o único a mostrar talento em alguns lances, Rafinha ficou até o fim do jogo. Não foi superado por nenhum dos que entraram: Everton Costa, Renan Ribeiro e Geraldo.
Não gostei dos estreantes e admito como normal o que fizeram no jogo. Lincoln, Marcel, Jackson e Renan ficaram devendo, compreensível para inicio de campeonato. O Coritiba tem de evoluir com naturalidade, nem sequer concluiu o programa estabelecido pela comissão técnica para a pré-temporada. Valeu o resultado positivo.
Atlético muda de cara
Boa estréia do Atlético sob a orientação do técnico Carrasco. O Londrina fez uma primeira fase razoável e até levou perigo contra a meta atleticana. Um descuido da defesa permitiu que o Atlético abrisse o placar com um bonito gol de Ricardinho. No tempo final o Rubro-Negro teve tranquilidade para sustentar a vitória. O resultado foi consolidado pelo segundo gol marcado por Bruno Mineiro. Coincidência: os dois gols foram feitos por jogadores que estavam emprestados. Voltaram e brilharam, mudando a cara do Atlético em boa estreia no Paranaense.
Como esperado o público foi pequeno em Ponta Grossa. A lentidão da diretoria em resolver o problema criado com o fechamento da Arena para obras custou a ausência de maior entusiasmo dos atleticanos, em pequeno número. Resolver um local em Curitiba para jogar deve ser neste momento a grande prioridade do Atlético. Caso contrário a revolta já manifestada pelos associados será crescente e justa. Respeitar o quadro social, pilar do clube da Baixada, não é favor. É obrigação imediata.
Opinião de Lerner
Para o ex-prefeito Jaime Lerner do que o Brasil menos precisa são estádios de futebol. Criticou o uso do potencial construtivo da forma como será utilizado para investir na Baixada. Não tem entusiasmo pela realização da Copa do Mundo no Brasil com jogos em Curitiba. Como urbanista e arquiteto Lerner está atento à qualidade de vida dos curitibanos. Disse que com o dinheiro a ser gasto no metrô dá para fazer da capital paranaense a melhor cidade do mundo, usando idéias inovadoras.
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Em rota contra Musk, Lula amplia laços com a China e fecha acordo com concorrente da Starlink