Finalmente o Coritiba jogou, venceu e convenceu. Aplicou uma goleada impiedosa no Iraty, 5 a 1, depois de passar um susto quando o time do interior empatou o jogo. Voltamos a ver uma equipe com capacidade de chegar ao ataque sem dificuldade. Fazer cinco gols no adversário, mesmo que fraco, é importante. Infla o ego da torcida, do técnico e, claro, do time.

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No futebol, não há julgamentos definitivos. Antes do jogo, muita gente pediu o afastamento de Lincoln. Tranquilo, consciente de sua missão, Marcelo Oliveira tomou a decisão correta e manteve o jogador como titular. E o meia-atacante deu a resposta. Chegou três vezes às redes com desenhos diferentes. Foi o melhor jogo do goleador.

As alterações introduzidas pelo treinador coritibano no segundo tempo deram resultado. A mobilidade alviverde foi revitalizada e a longa invencibilidade mantida com estilo. Justo destacar a atuação do jovem Renan Oliveira. Melhoram o time e o elenco do Alto da Glória. Importantes as recuperações físicas de jogadores como Anderson Aquino.

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Blatter testa Dilma

Incrível a petulância do presidente da Fifa. Só virá ao Brasil se for recebido pela presidente da República. Atitude inconveniente. Copa do Mundo é um evento importante, mas jamais foi e será mais relevante do que decisões que interfiram no bem-estar da população. O Palácio do Planalto é um pedestal muito alto para Blatter e seus asseclas.

A sede do governo brasileiro deve ser usada pelas questões de Estado, o que não é o caso. Os poderes da República estão sendo objeto de deboche da Fifa. Inaceitável o que está ocorrendo. Força, Dilma. Nada de fazer novas concessões ao Sr. Blatter, que deve se recolher ao seu lugar de dirigente de futebol, e só. O Brasil tem assuntos muito mais importantes.

Saudade

Do amigo, desportista, jornalista e advogado Cândido Gomes Chagas. Fiscalizou a vida pública como poucos, sem medo, sem receio de intimidações. Fundou a revista Paraná em Páginas depois de frequentar a redação de rádios e jornais. Uma qualidade, dentre outras: lealdade aos amigos. Sempre foi fiel aos seus princípios.

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Risco do Atlético

Os dirigentes rubro-negros estão comprometendo o patrimônio físico do clube para muito além do tempo dos mandatos que receberam nas últimas eleições. Atitude tranquilizadora para sócios e torcedores atleticanos seria o aval pessoal dos condutores da Sociedade de Propósito Específico (SPE), até o pagamento da dívida que está sendo contraída pelo clube.

Os gestores da obra são os componentes da SPE, nada mais justo do que serem solidários nos ônus que se prolongarão por muitos anos. Só para exemplificar: nas obras do Beira-Rio, quem oferece as garantias é o grupo que está construindo o estádio. Como os atleticanos optaram por uma solução própria de gestão do empreendimento não é justo onerar o valioso patrimônio do clube sem o respaldo dos verdadeiros autores da dívida.