Três empates dos paranaenses nas Séries A e B. Dois deles com cara de fracasso. Um, o do Coritiba em Porto Alegre, foi um bom resultado. Especialmente porque o Alviverde saiu perdendo o jogo mal iniciado. Com 90 segundos de bola correndo a defesa de Marcelo Oliveira falhou e o garoto Oscar não perdeu a chance e finalizou com sucesso. A partir daí foi um sufoco para a equipe coritibana que passou por vários sustos. Foi determinada e não se entregou. Empatou logo aos 2 minutos do tempo final com Émerson tocando de cabeça uma cobrança de falta de Marcos Au­­rélio. As melhores oportunidades de gol foram do Inter­­nacional. Es­­barrou no goleiro Van­­derlei que entre muitas defesas não permitiu a conversão do pê­­nalti marcado corretamente pelo árbitro do jogo. O juiz também acertou ao anular o lance que resultaria no segundo gol gaúcho, apontando impedimento. Para o Coritiba, que não jogou o grande futebol da goleada sobre o Bota­­fogo, o empate foi bom, per­­ma­­necendo na área da Sul-Ame­­ri­­cana. Dois jogadores coritibanos merecem citação especial: Do­­nizette, o melhor de todos, e Ra­­fi­­nha, que caiu bastante no tempo final.

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Atlético péssimo

Péssimo durante praticamente o jogo inteiro. Com Rodriguinho, Adaílton e Nieto atuando de atacantes não tem jeito. Muito fracos, ausentes e em alguns lances hilários. De bom no Atlético só o retorno de Paulo Baier. Produziu bons lances e em um deles deixou a bola passar por entre as pernas para Nieto que não aproveitou. Em condições de voltar ao time titular, Baier será de grande importância para o Atlético e o seu treinador Antonio Lopes. Na classificação o Rubro-Negro está distante 4 pontos do 16.°, o Bahia. Seu próximo compromisso é exatamente contra os baianos em Pituaçu. Mesmo que ganhe não sai da zona da degola.

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Paraná desmoronando

Está longe do G4 (9 pontos) e mais próximo da área de rebaixamento (7 pontos). Impressionante o desmoronamento do Paraná. Trocar de técnico é muito pouco. O novo treinador já falou em cinco reforços para livrar o time do vexame fatal. O empate contra o Goiás foi o mesmo que driblar o vexame que está próximo. O que fazer? Nesta altura não tenho sugestões exeqüíveis. Além de precisar de dinheiro para qualificar a equipe, tem necessidade de encontrar bons jogadores. São dois obstáculos intransponíveis. Dinheiro e jogadores qualificados estão em fase de brutal escassez.

Boas notícias

A alta médica do treinador Ricardo Gomes. A boa medicina salvou uma vida de valia para o futebol. A outra foi o drible espetacular de Lucas contra dois jogadores do Ceará e o golaço de voleio de Rivaldo. Adilson Batista leva o São Paulo à vice-liderança do Campeonato Brasileiro.

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