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Quando foi divulgado o time do Paraná para en­­frentar o Coritiba, observei que faltava referência ofensiva e a ausência do atacante Léo poderia ser fatal. Acertei, sem ser profeta. Com três volantes e sem matador no ataque, o Tricolor deu todo o espaço do mundo ao Alvi­­verde. Marcando mal e sem fluir o jogo com passes acertados, ficou tudo muito fácil para a equipe de Marcelo Oliveira. Foi um banho de bola do líder contra o, ainda ameaçado de rebaixamento, Paraná. Como o Rio Branco não jogou, por razões climáticas, a equipe paranista tem um ponto de vantagem na soma dos dois turnos.

O Coritiba continua sobrando no campeonato. Mais ainda quando o adversário facilita. Foi o que ocorreu na fase inicial. O castelo de areia ruiu. Sem bloquear a produção no meio campo e com uma defesa toda desorganizada, ficou mole para os coritibanos.

Líder com todas as virtudes, a vantagem sobre o time da Vila Ca­­panema foi massacrante na fase inicial, que só reagiu quando mudou a atitude de jogar. Foi mais prático, corajoso e escalou um jogador com o cacoete ofensivo. Re­­conhecimento de Ricardo Pinto de que errara.

Se o time da casa fez 3 a 0 no primeiro tempo, na fase final a vitória foi do visitante, por 2 a 1. A combinação mostra que o treinador Ricardo Pinto cometeu um grosseiro equívoco ao escalar sua equipe com três volantes e sem referência ofensiva. Foi totalmente infeliz.

A vitória empurra o Coritiba em busca do título estadual, com muita convicção. Para o Paraná, o grande prejuízo foi não firmar uma posição de ausência do perigo de ser rebaixado.

DOIS TOQUES

- O Atlético derrotou com facilidade o Iraty, mas ainda está longe de ser líder do segundo turno. Depois das quatro dispensas, o Rubro-Negro precisa contratar jogadores de qualidade. Geninho, sozinho, resolve pouco. É preciso queimar grana.

- Só um clube como o São Paulo para investir R$ 17 milhões em Luís Fabiano, para pagar parceladamente. Precisa ter credibilidade para fechar negócio a médio prazo. São tantos os calotes...

- O Fluminense está fazendo al­­terações no departamento de futebol depois de ser campeão brasileiro e começar negativamente o ano presente. Felipe Ximenes é um nome cotado para ser o gestor de futebol. Muricy Ramalho caiu. A campanha do Tricolor estava abaixo do esperado.

- A preciosidade desconcertante de Ronaldo Fenômeno durante o carnaval: "quando eu aparecia em público com uma latinha de guaraná, o que tinha dentro era uma bebida bem diferente. Às vezes uma cervejinha, em outras ocasiões uma bebida destilada". Dessa forma o "gordo" enganava o público e mentia para ele mesmo.

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