O Atlético tem se revelado uma vítima trágica da administração Mario Celso Petraglia. No futebol e nos planos para adequar a Arena para a Copa do Mundo. No campo de jogo reina sozinho, é o poderoso chefão. Talvez com o convívio com políticos duvidosos tenha aprendido a enganar a torcida. Fez uma campanha eleitoral esculpida em promessas e em críticas ácidas contra o seu antecessor. Como a língua é o chicote do corpo, o presidente do Atlético está apanhando da vida já faz tempo. "Vamos disputar a Série B com um time de Série A", bradou quando buscava votos para a eleição. Semeador de ilusões parece não ter vergonha de tanta chinelada. Montou um time do mesmo nível de pequenos clubes do interior. Perdeu o Estadual, saiu sem brilhar da Copa do Brasil e é uma caricatura do grande Atlético de outros tempos no Brasileiro.
Em 15 rodadas da Série B parte para a contratação do quarto treinador. Petraglia deveria se colocar na condição de administrador do clube e esquecer que pensa entender de futebol. Seu papel como selecionador de técnicos é simplesmente ridículo. Minha conclusão não está fundada no que ocorre agora. Faz tempo que esses erros acontecem.
Deselegante no trato com as pessoas, demitiu Jorginho pelo telefone, contratado há 39 dias. O pobre técnico deu uma coletiva de imprensa em Paranaguá e em seguida soube que estava demitido do cargo. Mais uma vítima da arrogância de MCP.
Depois do jogo em Guaratinguetá (SP) falou a uma emissora local, o que não faz em Curitiba há tempo, e triturou verbalmente a garotada da base atleticana. Em seguida comandou uma escalada de contratações. Time de futebol deve ser montado com planejamento, racionalmente. Não se forma time com a competição em andamento.
Nos preparativos para a Copa, tendo como cúmplices o governador do estado e o prefeito de Curitiba, tem acumulado insucessos e sequer obteve o financiamento do BNDES. Seus sócios na empreitada, tristemente, são Beto Richa e Luciano Ducci, afrontando orientações e decisões do Tribunal de Contas do Paraná. Um festival de dinheiro público em obra particular.
Coritiba e Paraná
O enterro referido no título da coluna alcança também os perdedores Coritiba e Paraná. O Alviverde depois da expulsão do lateral Ayrton entregou o jogo para o Fluminense. O Tricolor, a despeito de jogar bem contra o ABC, perdeu por absoluta falta de pontaria dos seus atacantes. Uma partida de fácil solução favorável.
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