A notícia reveladora do uso de cocaína pelo goleiro Rodolfo não deve ser tratada com ira ou ódio pela torcida, pelos jornalistas e especialmente pelos dirigentes do Atlético. Feliz da família que não possui em seu convívio um dependente de álcool, droga ou qualquer outro tipo de vício que seja devastador. Terrível dependência pode ser mortal. Sua origem tem várias raízes e todas já foram estudadas por cientistas e psiquiatras. Uma educação com desleixo dos pais, amizades dominadas pelo hábito de usar maconha, cocaína, crack e outros "venenos" vendidos por traficantes assassinos, que devem ser motivo de repúdio social. Surpreendente é que muitos traficantes não são usuários e sim comerciantes do mal maior que domina a juventude universal. Esses assassinos não merecem perdão. Os usuários, cuja dependência é uma doença de difícil cura, merecem piedade. Compaixão dos familiares e, de forma ampla, da sociedade. O caso de Rodolfo é merecedor de atenção médica especializada, mesmo que cara, o que torna o tratamento sem charlatanismo inviável para um jovem modesto que pode ser impedido de exercer sua profissão por até dois anos. A piedade que brota dos princípios divinos deve ser o norte dos que se preocupam com o precipício que se abre entre a vida saudável e a morte iminente. Não julgo Rodolfo. Espero que o amparo que receberá da ciência médica, da família, dos companheiros de trabalho, das pessoas que o viram jogar e vibraram com ele se associem à força que receberá de Deus Pai, de generosidade infinita. Rodolfo, ofereça a sua contribuição pessoal para virar essa página triste de uma história ainda muito curta. Determinação, garoto.
Futebol olímpico
As mulheres estrearam com brilho, derrotando a seleção de Camarões por 5 a 0. As adversárias mostraram fragilidade técnica e as nossas garotas não perderam tempo e trataram de abrir um placar amplamente favorável.
Agora é esperar pela estreia do time armado por Mano Menezes para o jogo inicial contra o futebol primário do Egito. Ganhar a medalha de ouro no futebol olímpico é um antigo desafio do Brasil, jamais vencido. Nossa equipe tem jogadores jovens de boa qualidade. Provavelmente, a base da seleção principal para 2014. Dependendo do que aconteça, quem corre maior risco é o treinador Mano Menezes, responsável exclusivo pela convocação e escalação do time brasileiro. Novo fracasso olímpico do nosso futebol poderá representar a despedida de Mano da seleção do Mundial a ser realizado no Brasil. Será também um fracasso da gestão da CBF, que ignorou o trabalho que Ney Franco fez com a gurizada e deu o comando a Mano Menezes.
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